Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

deixa que o beijo dure

Acordo com esta música...

Cantarolei-a durante o dia,

E voltou a mim ao pestanejar em direção ao sono,

E por que razão?

Calma...

não somos mais que uma gota de luz

tudo está em calma

deixa que o tempo cure

deixa que a alma tenha a mesma idade que a idade do céu...

Deixa que o tempo cure e o beijo perdure

Calma...

É com esta dimensão de infinito que adormeço em gracejo de Deus.

4 comentários:

  1. Quando a alma cai na almofada, naquele pequeno momento entes de adormecer, onde o real se perde com o imaginário, se misturam e andam de mãos dadas, é nesse preciso momento que o subconsciente está mais fragilizado e onde a imaginação dança connosco, nos alimenta e nos faz vibrar, seja por palavras, sentimentos, emoções, sensações ou somente, uma bela melodia como esta...

    Beijo

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  2. Santo Diabinho, a alma, o real, o imaginário, a mistura, as mão entrelaçadas em mentes, o subconsciente, o frágil fragilizado, a dança, o momento, o vibrar sensações na demência de sentimentos, tudo se encaixa na melodia como quem serve a uma alma dormente que se quer julgar adormecida...

    Beijo especial a ti.

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  3. Para além da melodia, esta música tem uma letra fantástica!
    Sorte de acordar e adormecer ao som dela... mas ouvida durante o dia, trauteada por ti, seria um doce que melaria corações... :)

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  4. Vulcano, "um doce que melaria corações" ?!?!?!? Hum duvido nem para chamar táxis tenho grande jeito!!!
    Beijo e obrigada por tão nobre visita

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