Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Don´t SPEAK

Meus Doces Leitores, aqui a cabra está cheia de trabalho até ao pico desta montanha, mas volto, até lá deixo-vos com o "meu silêncio" Beijo-vos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O filme de Estela

Mas como?! Tu não viste o mesmo que eu?

Vi estrelinha, vi… mas…

Então como não decifras tal como eu?

Não sei estrelinha, não sei… mas…

Como não sabes?! Hellooooooo vivemos no mesmo planetaaaaa, certooooo?

Sim estrelinha, vivemos sim… mas…

Mas? mas que MAS MANEL?!

Mas estrelinha, mas eu sou...

Tanso!!!! E enfia-me a estrelinha no... BOLSO MANEL, NO BOLSO!!!

Estela abandona o corredor do cinema espavorida. E uma nova estrela brilha ao fundo do túnel .

sábado, 11 de dezembro de 2010

Hummmm

Peço desculpa, mas aqui me surge uma questão, será que alguém pode auxiliar esta mente em dúvida?????... HUMMMMMM porque será que os meus últimos seguidores são cus???? Não tenho nada contra, aliás tudo a favor, mas acho curioso... hummmmm :-)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

“Batalhas findadas que tão nobre cavaleiro lutou. Tão longa cruzada penou, ansiando por o que suave e terno anoitecer alcançou. Sua dor apaziguou, o encanto chegou...”

Almofada

Roçava o rosto suavemente, cerrava com força os olhos sentindo-a, rodava o rosto enfiava o nariz cheirando-a, a ela, a pele dela. Foi no sonho que a encontrou. Um sonho de sonho, uma janela de amor. E não havia mais nada, ele a almofada. Elevou um pouco o rosto abraçou-a e suave a beijou.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

...F(ó)nix

......e

O amanhecer em nada era diferente dos anteriores. O sol acordava os pássaros nas árvores da cidade, cantavam em bando e agitavam as asas secando o orvalho da noite. Mais dois raios e o grande pássaro poisava no beiral da janela, bebericando as gotas de água esculpidas no vidro, umas pareciam-se a minúsculas ventosas, outras enchiam-se mais que a medida, transbordavam e escorregavam desenhando finos rios a desaguarem no beiral. E ele ali ficava, parado, o grande e gordo pássaro, com as suas patas encharcadas nas poças do beirado, os olhos berlindes negros, colados, mirantes sem melindre em sua Eva.

Como era suave o seu dormir, contemplava-a o grande pássaro, tão simples, doce e meiga, tão ténue e adorada. Viajava ali, sem dar a asas, imaginando o seu corpo roliço transpondo-se, infiltrando-se lá para dentro, para aquele quarto quente e odorante. E continuava picando suavemente o translúcido vidro, como quem mata a sede em gotículas abandonadas, esperançado mesmo que breve no acordar de sua amada.

E a donzela virou-se, o grande pássaro assustou-se, quase se baldou, mas somente cambaleou e logo se recompôs... que bela perna aquela que se destapou, amou, vagueou no deslize de sua asa por torneada perna ...quase desmaiou, mas se aguentou e a sua angelical não acordou, nem se levantou. O imenso pássaro suspirou, ainda assim animado deu às asas e dali voou. Consigo esvoaçou o que o encantou.

Outro amanhecer chegou, nada mudou, o sol acordou e ele poisou, esperou no beiral que sempre enamorou, parado no que nunca lhe escapou, o que desta mais uma vez se destapou.



sábado, 27 de novembro de 2010

Saqueado

Ai Jesus, perdoa-me senhor, ontem saí em assalto.

Minha filha que despojaste?

Ai por Deus nem sei como contar, foi rápido, muito rápido, nem sei bem como aconteceu..

Mas minha filha mataste?

Talvez Senhor, talvez...

Sabes que estás aqui para confessar...

Não sei bem se confesso se contesto Senhor

...?

Não senti sirenes abalroarem...

Mas minha filha que saqueaste?

...Um beijo senhor

Um beijo no assalto?...

Não Senhor, um beijo de assalto!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A retalho

Saía Osvaldo pela fresca, de mala apta seguia. O seu mercado dava-se de porta em porta entre suas promissoras Donas, eram nos pequenos almoços madrugadores, lancheiras e carícias maternais mais todos os compromissos matrimoniais, as super Donas da casa. Acabavam seus rituais matinais, despachando crias, enjeitando gravatas, desprendendo-se de seu posto.

A porta batia, a calma chegaria e os sorrisos abandonariam. Elas, elas ficavam ali, as Donas, para todas as outras correrias.

Osvaldo sabia, qual a hora certa seria. Bem apresentado batia à porta da Dona que se seguia. Sempre era bem recebido, bolinhos confeccionados, pouco açucarados em tabuleiros bordados. Entre chás ou cafés iniciava prezada confabulação fazendo agitar o coração. Vendia a retalho assuntos misteriosos, pequenos a grandes regalos. Era detalhado, explicito, assertivo Osvaldo, à altura de recônditas carências.

E como saberia que tamanho ideal? E com cores seria banal? Como vendedor sempre respondia, não sorria, respeitoso e digno Osvaldo, venda directa fazia!

A noite caia, às Damas apetecia, aos cavalheiros surpreendia, davam vazão à fantasia, davam razão a quem vendia.

domingo, 21 de novembro de 2010

Gelatina

Do lado de fora do refeitório, através da janela revestida a gotículas de chuva, contemplava-o, estava empenhado, romântico e feliz, dava colheres compassadas de sobremesa a ela. Não conseguia deixar de olhar, para ele e para ela. O frio aumentou-lhe o aperto no coração e apesar do agasalhado e das mãos enfiadas nos bolsos, esfriou, sentiu o corpo a tremer feito um caniço desamparado. E não conseguia deixar de olhar. Ontem não tinha sido assim, o passo entre o ser e estar dera-se à velocidade da luz, ontem estava ele ali, naquele mesmo lugar.

Era mais forte que ele, não desistia de olhar. Pelo vidro fixou-se nos lábios púrpura dela, que ampliaram-se na obsessão, eram grossos e sorridentes a lamberem os restes que lhe iam ficando perdidos a cada colherada de gelatina, lábios carnudos que o começaram a enjoar. Os nervos subiram de rompante, mal tivera tempo de deslocar o rosto despegando-o do envidraçado para vomitar a gelatina que tinha comido sozinho na fila do lado. O seu lugar de sempre estava agora ocupado. O seu lugar tinha sido tomado...

Envenenado pelo vómito limpou os lábios à manga, os olhos encharcados pela chuva fizeram-no entrar cego pelo refeitório, o gosto a azedo na boca acelerou-lhe o passo, como quem traga num sedento ódio. Só parou quando naquela boca gorda se misturou com a gelatina de amoras o sangue dela, daquela ladra que lhe roubava ali colheradas de seu amor por ele, o amor silenciado e desconhecedor do ele.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Segredo de Cris...tal

Passava entre o burburinho estudantil, ao primeiro olhar era uma mulher banal, às quintas-feiras numa periodicidade quinzenal, apresentava-se na sala, entrava ligeira, enrolada no seu casaco preto de fazenda grossa que roçava delicadamente o soalho, consequência da sua pequenez figura. Ninguém dava por ela. Seu olhar colado ao chão transformava seus cristalinos em pregos a juntarem-se aos já existentes nas tábuas corridas. Subia a banqueta estofada a napa pronta a esgaçar e sentava-se delicadamente no estirador de madeira maciça. Olhos descaídos e pestanejantes. Movimentava levemente os braços e o casaco pesado escorria-lhe suavemente pelos ombros.

O silêncio reinava em menos tempo do que o calculado e a luz do corpo de Cristina iluminava a sala ao entardecer daqueles dias de inverno.
Tez alva, imaculadamente clara.

Sem estudar a pose, inclinava-se devagar, a primeira posição sempre dormida, aninhada no seu corpo roliço ...e seus olhos cerravam até ao comando do professor,
- Muda!

Escutavam-se somente os velozes riscadores e os dedos dançantes a fundir tons sombra no papel, acentuando o volume das coxas em esboço... E percebia-se a pausada respiração de Cristina.

Mas a cada movimentação orientada pelo mestre, Cristina acelerava a transpiração, enchendo não só os olhos dos discípulos mas também os olfactos, brindados a canela polvilhada. Os ensaios nas folhas imensas, transformavam-se em linhas com vida carregadas de anseios húmidos. Cristina fazia transparecer as vontades mais lascivas de quem a emoldurava. Ela que em posições pudicamente se colocara, sem referencia assexa, via a cada semana findada posições pintadas a desejo, os resumos em obras concluídas, por muitas modelos altas e magra cobiçadas.
Afinal copulava em Cristina a transparência do cristal.

Foto; Luís Mendonça

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Super-pij.AMA man

... amiga tu nem calculas, um jantar gourmet, ambiente acolhedor e muito tentador, um excelente vinho tinto a convidar beber mais a cada gole dado, boa conversa acompanhada a música clássica de fundo ...céus, maravilhoso! Fomos para o hotel em brasa, uma arquitectura simples mas uma verdadeira pérola no meio da paisagem, o quarto uma perdição, charme, requinte e de muito bom gosto. Agora, amiga... eu, nua, deleitada sobre aquela nuvem branca a que chamam de cama délice... e o gajo sai-me do quarto de banho e apresentasse-me de PIJAMA!!!!???

- Que medo!

- Sabes aqueles pijamas que as avós oferecem entusiasticamente aos seus queridos netos em todas as noites de véspera de natal?

- Sei! Os que vêm dentro de uma caixinha com imagem de um patego de cabelos colados e risco ao lado, aperaltadíssimo dentro do seu maravilhoso e confortável pijama?

- Sim amiga, a morte amiga, a morte...

- E que fizeste?

- Acreditas que fugi!?

- Fugiste? Como assim? O gajo despiu-se e tinha uma verga gigante por baixo da calcinha de pijama?

- Não, nada disso, fui embora sem sequer me dar ao trabalho na explicação, horrendo! ...que falta de... ai sei lá, não quis ver mais miséria amiga. Estou frustrada, isso sim, é que este mês já é o segundo filme igual.

- Mas linda, vamos lá saber, vais para foder e ser bem fodida ou para assistir a uma passagem de modelos?

- ...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

...........12

Suavemente, sem inquietude este Blogue perfez um ano.
Em berço, julguei-o bem, hoje de olhos postos nos meses passados diviso o embuste do que julgava vir a encontrar. Um ano, o que é um ano? Um ano escrito a não reconheço, a tinta incógnita de desconhecidos, merecedores talvez de mais do que foram vagas linhas de quem não sabe desacreditar.
Aqui tem tanto, aqui é tanto, tudo do nada que escrevi, mais um meu tudo, um meu nada. Influente do que falta, nascente do menos importante rio mas afluente das mais elevadas ligações, o olhar. Falta o OLHAR.
muitas das vezes são as nossas esperanças e não os nossos ódios que nos destroem e nos dividem.
Ainda assim sei te ver, a ti que me lês, que me comentas, que em mim crês. Sei te ver, ...mas falta, ainda assim falta o CONTEMPLAR.
Parabéns.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Menina da Era, já era...

Então diga-me, fale, conte-me de si, para que possa saber que tipo de casa lhe aconselhar. Camila intensamente interessada.

Luís gelou, aquele calor humano era-lhe longínquo sentimento, senti-o de relevo, relembro-o no olhar profundo de Camila, um contemplar que não lhe era original, era igual ao doce e empenhado olhar de Bia, aquando lhe desinfectava as feridas nos joelhos a água oxigenada. - Avó isso arde, avó?- Não meu Luís não arde quando é feito com amor... com amor não há ardor meu pequeno Luís. E Luís gelou, cerrou os olhos ao saber da água que lhe iria cair na ferida fresca. Sorriu de alivio e viu nascer uma pequena nuvem rosa. Não doeu avó, não doeu!

Luís permanecera de olhos cerrados.

Sr. Luís?

Abriu os olhos devagar, o volume dos seios de Camila ampliaram pela proximidade, o aroma a romã... Luís num sereno balbucio... não dói, não dói nada...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SeloS


Este blogue anda uma trampa! Ou a mentora dele… Ainda assim fui brindada, com dois maravilhosos selos, triste achar que nem sei “sê-lo” condigna. No entanto e apesar de tardar na resposta de agradecimento, quero oferecer não um selo mas sim um sorriso aberto de esperança de coisas nem pequenas ou grandes, mas sim reconfortantes. Com todo carinho deixo uma música para o Meu Lado B e à minha D.PutaSim.
Obrigada.
Cabra Branca

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aqui é


Esse é o lugar.
Este onde estou, ou onde fui... lá é ténue, um outro jardim, onde as sementes são de cores diferentes, onde se quer nasce sem perceber a linha de atalho para o foi.
Fui lá e lá vi a árvore, diferente de árvore que sempre conheci. Alguém se esquecera dela por lá. Nesse lugar havia uma árvore, sem dor, sem cor. Quis subir-lhe ao topo, esperei pelo o vento mas nem uma rajada ajudou, a árvore sem ramos, sem cheiro a terra não deixou, não deixou... e por ela o meu tempo não trepou.
Este é o lugar.
Aqui é o lugar.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

20ª Consulta


Os EX-incluídos

Cara amiga Cabra,

Aqui vai o meu... nem sei como apelidar, não posso chamar inveja, porque não é isso. Como definir o desejo por só o que já não me pertence?

Divorciei-me para usufruir das melhores noites de sexo com o depois já meu ex-marido. E assim me recordo te ter enveredado por este desejo do após. Alinhando em sucessivos namoros expirados ao fim de um, dois meses para almejar noites escaldantes nas mais intensas delicias sexuais com os ex´s. Pode parecer estúpido ou mesmo sem lógica, mas é um real dilema que não consigo dispensar nem perceber a causa/origem.

Anseio que aceite este meu mail e opine desse seu jeito de Cabra afoita e sabida.

Diva

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Cara Diva, a minha opinião pode ser breve ou provavelmente obtusa! Que tal começar pelo fim? Isto se realmente quer soldar alguma relação, coisa que ficou imperceptível no seu mail. Quando digo, fim, refiro-me a intitular o seu novo parceiro sexual de ex qualquer coisa, se desta forma achar que alcança um melhorado empenho sexual. Crie uma personagem, imagine-o como o seu ex-dentista; ex-jardineiro; ex-colega ou de um ex-amante, isso, o seu actual ex-amante!

Talvez me diga que o problema é que não tem tesão pela novidade, mas sim pelo já conhecido e consumado. Aí julgo que a questão centra-se no seu à-vontade, depois já sem compromisso de esposa ou namorada, onde o seu papel já não tem de ser definido de “bem comportada”, e se dê na entrega da loucura, se solte dando largas a devaneios escondidos na carapaça de mulher modelo, ainda estereotipada pelo pensamento de alguns homens. Mas será que sim? Será que eles ainda querem o perfil de mulher certinha?

Querida Diva já a minha avó dizia, que uma mulher quer-se uma senhora na rua, e uma senhora puta na cama! Pense nisto, desta forma julgo que conseguirá alcançar melhores resultados no seu interesse sexual, tanto para si como para o seu companheiro, tornando a relação mais sólida e duradoura!

Escaldantes enlaces

Atenciosamente, Cabra.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Jóias



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Desasso*Cego

Quando me pus a pensar...

O pensamento é um gajo que nos deitar a baixo em segundos quando doloroso ou faz-nos sorrir em menos que isso aquando agradável. Tira-nos o sono nas maiores tusas de alegria ou nas mesmo que pequenas quedas de infelicidade. Interrogações, desespero nos dilemas de pensar é a morte! O pensamento cega a calma, desassossega o mais tranquilo estar! Onde se desliga?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Longo

Na orla, aprecio as outras idades. Tendencial para os pouco menores de 30 anos , convivo com eles, misturo-me e avalio as novidades. Estonteio no “está-se bem”, ou melhor “táss”, não importando se táss ou não táss ou que merda é essa de tássbem! Mas que se está? Grande parte desempregados com cursos sem certezas de nada!, qual tássbem!? Andam com passos lentos de andar cheios de tudo e vazios de nada, ofertam juventude, e?, e Táss... Decisões? Táss!, vontades? Táss!, amores de morna que pouco chega a escaldar! Táss!, amigos?, sempre novos, táss!, a família?, anda para lá, não chateia e táss!, o estar?, é estar-se TÁSS!!!

Viro o rosto, encaro nos meus de 30 a 40, “estou todo queimado!” ou melhor “cásetá”, cásetá talvez... a cabeça marcada de caroladas do não sei quê, um pouco de equilíbrio desequilibrado. Cásetá, consegue-se mais ou menos um emprego, com sorte dentro da área de formação. Relacionamentos amorosos, mais ou menos cásetá, com gosto a coisa vai, ou nem tanto, e ninguém se atura Cásetá! Acabam mamados da tola, desgaste de tanto tentar perceber ou pensar o que não funciona ou funcionou, quando se tem quase tudo para funcionar! Cásetá, num jogo de cintura até calibrar! Percebe-los?, népia! Divagam em abismos incógnitos de sentir! É o... indo CÁSETÁ!!!

Tombo entre os 40 a 50, nos “percebo, ...sei que” ou melhor “poisssssseiiiiiii”, arrastados no sabem tudo, percebem tudo, já viram tudo, sentiram tudo, compreendem tudo, divagam de tudo!!! Uma cultura perturbante do saber do sei tudo! A coisa com estes funciona quase sempre na boa ou na boa altura! Passaram na nesga da porta. A CEE foi a loucura das oportunidades, cursos remunerados à velocidade dos alcatrões espalhados. Poisssssseiiiii! a vida dos actuais 40tões quase que arrisco dizer que veleja pelos iates e hobbies de luxo. Fazem-se perceber que sabem viver! Os menos possuídos dentro dos BMW e os de mais bagulho nos seus SMART`s, porque é bem! Poissssseiiiii! Relacionamentos de fachada, mas bem enquadrados no guito, no que é bens materiais. Poisssssseiii! comem-se marinados em vinha de alhos e bugalhos, traições e outras coisas tais, mas eles vivem bem e elas de bem vivem! é POISSSS!!!!!SEIIII!!!!!

Escuto os 50 a 60, os “achava que” ou melhor “não sei de nada, não estou para isto!”, falar de quê? Os que foram os adolescentes e jovens dos cravos, que falam até vomitarem a alma e criam calos nos tímpanos dos outros. Deprimem-se no que foi e julgavam que iria ser... a reforma antecipada antes do berro e levem cada vez menos! Reforçam a ideia das vacas gordas, e das coisas pouco burocráticas. Não sei de nada, não estou para isto! Invejam os de menos idade e queriam saber o que sabem hoje! Não sei de nada, não estou para isto! foram os que abriram caminho em força de goela e agora sem força na verga, mergulham em azuis! Lutam por não ficar só, eles que rebentaram a escala no gráfico dos divórcios e agora NÃO SEI DE NADA, NÃO ESTOU PARA ISTO!!!!

Observo de perto os de 60 a 70, são os “coitados dos jovens” ou melhor os “Tssssssttt” quase colados aos Táss! Os Tssssssttt observam com olhos tristes os Tássbem, os cásetá, os poissssseiiii e ainda os não sei de nada, não estou para isso! A vida dos Tsssssttt foi vincada e apesar de observarem as ditas facilidades de hoje, percebem a falsidade da coisa, no que ainda se está pior, Tsssssttt! Aparentam tranquilidade no desassossego de uma reforma por inteiro, que pouco dá para extravasar, quando era o que precisavam, como saltar de um pára-quedas radical dos sonhos de infância, TSSSSSSTTT!!!

Infelizmente pouco se vê os de 80 a 90, os que se apresentam são os “silêncio” ou melhor “encolhe ombros”, surdos, mudos, apáticos do que foi, esperando pelo quando chegará! Encolhem ombros, no querem lá saber, não têm tempo para alertas ou sms da vida dos outros.

E quem sair, que feche a porta. Voltem se der vontade, se não, encolham os ombros e deixem andar...

domingo, 15 de agosto de 2010

Crises

- Psssttt, achas que estou uma gaja muito acabada, meio abandalhada, gorda e mal amanhada, desinteressante à vista desarmada, sem queda e onde já ninguém se dá no amparo ?
-
Quem foi que te disse isso? Alguém de papo cheio? Só pode! Que raios!!!
-
Ninguém disse, é uma crise... hummmm ...ou papo vazio!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

...


" A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la"

sábado, 7 de agosto de 2010

simples ou com vulgar?

- Como é minha amiga? Bonita estás, sorridente sempre, e dentro das chatices andas bem disposta! Anda aí pássaro vadio?

- Olha , nem um, tenho vários ! Dado o meu feitio, este é o meu melhor quadro! Provavelmente alguma mais afoita descobriu mais cedo, agora é ouro sobre os meus jeans azuis! É mais uma forma de estar ou forma, como queiras!

- Mas Elsa, e nessa “forma” amasse? Não estou a perceber!

- Amasse? – riu - Amassa-se! Conforme a perspectiva, esta é solta de compromissos emocionais. Penso melhor, ao meu jeito. Diz-me tu, quantas vezes pensaste em como seria excelente confeccionar um ser amante à tua medida Alice?

- Algumas...

- Então, assim eu tenho o meu marido fiscal, que me alerta para os pagamentos e dividas ao estado. Dia mais, dia menos trata-me das mais pequenas facturas; o marido bricoleiro, que realiza com precisão os meus traços a lápis, alinhavos projectos de criatividade aligena; o marido medical, que passa a drogaria por sms aliviando-me as dores; o marido cuisine, adoça-me a azia, meiga-me a boca com papas e bolos me engana como tola; o marido sensual, capa de revista que me anima a vista em noites da tanga, conversas regadas a tinto ou a branco ou ao que houver que não somos esquisitos, não há comes, embriagamo-nos em horas de dialogo; o marido homeopata que treina as aprendizagens em meu corpo, estica, torce e massaja, eleva-me aos picos do bem estar; e o meu velho marido, o que ainda me passeia, ensina, alerta, aconselha, bate-me nos miolos desmiolados, me deseja na idade que já foi dele – silêncio – e ando completa, não consigo tudo isto num só amasso!

- E isso chamasse o quê Elsa?

- Social amiga Alice, social...

domingo, 1 de agosto de 2010

Vem AQUI porque...

"Em segundo lugar está a minha querida Cabra. Embora algo inconstante, adoro os seus posts e a ironia subjacente aos mesmos. Além disso a Gaja é gira e tem um "consultório" virtual que dá um jeitão onde dá conselhos "matrimoniais"." Stargazers
E foi assim, algumas razões para o merecido selo, confesso que o que mais gostei e achei válido foi "a gaja é gira", epá sabe sempre bem ler isto, sobe o ego e a imaginação ;-)
Minha Querida Star, como te disse, falem bem ou mal, falem por favor!
Relembro que aqui, nesta montanha, não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para atingir o supremo início de tudo do novo.

Passo o Selo a algumas personagens que julgo não terem a mínima pachorra para estas coisas, mas fica o registo de como eu os gosto!
Sem ordem de preferência;
REI LAGARTO - Porque é o único da Realeza que me liga!
JAIME PIEDADE VALENTE - Porque é valente, por vezes sem piedade e principalmente genial!
JOÃO TROLHA - Porque foi o meu primeiro amante e já não é o primeiro selo que lhe dou!
DON JUAN LIBERTINO - A minha actual delícia!
PADRE CONFESSOR; MADRE SUPERIORA E NOVIÇA - Porque sou muito católica e não lhes falto à missa!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sabor do esperma

“O gosto do esperma com leves diferenças raciais:

- Os Europeus, geralmente têm o esperma mais azedo;

- Africanos lembra levemente o mel;

- Asiáticos, sem gosto algum;

- Norte-americanos, lembra ketchup com vinagre

- Brasileiro, ah, este sim, é uma deliciosa salada universal, um gosto moreno de safadeza que desce rebolando, e logo após o esófago já deixou saudade.


Quem já o provou, relata que possui um sabor sui generis, quase insípido, levemente salgado. É composto dos espermatozóides, proteínas, frutose, vitaminas, sais minerais e outras substâncias menos importantes. É altamente nutritivo, embora sua pequena quantidade não seja suficiente para fazê-lo.

O sabor depende de pessoa para pessoa. Depende da alimentação do homem, de seu nível de stress, da proporção de gordura que ele tem no corpo, da idade, do tempo que ele está sem gozar, entre outros, pois é destes factores que depende a composição básica do esperma. Geralmente não tem gosto de nada, mas pode ser levemente doce. Se pensarmos no aspecto psicológico. Ligeiramente salgado, com um travo seco, tem sabor único e próprio. Não se parece com outra coisa. Às vezes, as primeiras gotas saem com um toque adocicado que logo se desfaz no sabor salgado e ácido. Não é gostoso, mas muito especial. O que vale é o gosto psicológico do prazer.” Por GMX

quinta-feira, 29 de julho de 2010

perfect Wo.Man?

Araújo, comedor de todos os pipis a jeito, verdadeiro debulhador de gostosas e até não, um dia foi apanhado de surpresa. Estava ele em traje académico sentado numa esplanada ao barulho do anoitecer com uma colega. Aquele final de tarde era particularizado por ele se encontrar “inactivo”, noutro qualquer dia já tinha papado aquela alma ao término da bica e a meio do pastel de nata.

A rapariga conhecendo-lhe a fama ficou desanimada, pensou não ser razoavelmente linda para se devorar ou suficientemente feia para amassar! Simplesmente Araújo encontrava-se em repouso, perante as últimas noites sem descanso entre pernas de todas as moças que a seu alcance se debruçaram.

Espontaneamente, sem hesitação, ela lançasse ao desejo, pega na capa académica deleitada nas costas da cadeira, cobre-se com ela e ajoelha-se entre pernas do Araújo. Este estremece horrorizado por tamanha ousadia, mas logo se rende ao prazer, descair as pálpebras que se mexem em olhos estonteados de agrado. Nunca fora igual, nunca sentira sequer parecido, delirante gostar...

Araújo não descansou enquanto não conspurcou o bom sabor com a má língua no dizer, para todos os efeitos a colega passou a puta, fora atrevida demais para os seus parâmetros de afoiteza.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

60 minutos

Pormenor, Foto Carlos Castro

era o que deles ela tinha diário, 60 minutos por 120 moedas.

Naquela tarde fazia calor e um ele pagara adiantado por um acompanhamento. Queria um simples vagueio num qualquer passeio público.

De abraço em encaixe pareciam um casal feliz a subir a calçada, ele sentia-se o Rei Sol e ela passava-se por sombra daquele poder financeiro. No entanto, ela brilhava e ele ensebava de mau porte. Que desgraça figura, o seu mau estar intimo traduzia-lhe a tristeza endividada com a vida. Nenhum dinheiro abastava para pagar tamanhas mágoas, tamanha solidão, ausência de carinhos nunca existentes mesmo em memorias mais longínquas.

- Obrigada minha bela ninfa. Serão sempre os meus mais 60 minutos!

Beijou-lhe docilmente o rosto, virou-lhe costas e seguiu calçada abaixo perdendo-se na confusão poluente da cidade.

"Jamais o Sol vê a sombra."( Leonardo da Vinci )



domingo, 25 de julho de 2010

Brinde ao broche

- Um brinde? Sorriu ele...
- Sim! E ao que brindamos? Questiona-lhe ela eufórica.
- Há saúde!? Sem grande ênfase.
Mas que saúde, pensou ela, que saúde!? Saudinha temos nós que sobra porra! ...
Sem oposição afirma convicta e segura,
- Um brinde ao broche que me apetece fazer-te!
Ele, encostado ao balcão em pose desmotiva, cansada e indiferente, fora atingido por uma bala sem revolver, sentiu-se cair no chão, uma ligeira fraqueza nas pernas lhe dera e meio atordoado saiu-lhe uma palmadinha suave no ombro da mulher que ali, à sua frente, se revelava mais uma vez em postura própria e infalível. E do corpo até aquele momento inerte prostrado no bar, sentiu que todos os músculos lhe foram acesos. Engole em seco, nem a caipirinha o ajudara,
- És uma mulher forte!
Ela esboçou um sorriso ausentado de glória. Não seria aquela força que quebraria as suas inconfessáveis fraquezas.

sábado, 24 de julho de 2010

"Fode-me, porra!"

"São mulheres sexualmente activas. Os homens sentem-se intimidados e ficam constrangidos ao pé delas com medo de falhar. Elas tiram o tesão a qualquer gajo." Reflexão no (clique) Post do Trolha, (ler e apreender).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

19ª Consulta

Siga-me aquelas Pernas...

Olá Cabra(sem ofensa).

Tomei conhecimento sobre a sua consulta num almoço entre colegas. Sem deixar transparecer o meu interesse, questionei-me:"ela poderá ajudar-me?". Não confiando em amigos ou colegas, é uma alternativa!

Estou com um dilema sobre o qual gostaria de obter a sua opinião.

Tendo por marido um homem que só faz(raro) sexo às escuras e por debaixo dos lençóis, apaixonei-me por um colega de profissão. Começou por ser uma troca de olhares, mais tarde carícias inocentes pontuadas por beijos, acabou em sexo hard condimentado com jogos a que já ouvi chamar role play.

O "Mário" gosta de fazer de médico. Talvez por não ter tido nota para entrar em medicina, começou por vestir bata branca sem outra roupa por debaixo durante as relações, em que me exigia que me fizesse de doente em consulta de que ele abusava.

Mais tarde comprou um estetoscópio que me introduzia na vagina para medir as pulsações, enquanto ao ritmo destas se masturbava...até aqui tudo bem, o pior veio depois, só me possui depois de me engessar as pernas.....gesso que só parte depois de atingir o orgasmo.

Cada vez demora mais a atingir o climax e, o pior, por vezes não ejacula e por isso fico horas à espera, estática, até que volte a sentir-se excitado. Eu já não suporto mais este "jogo" mas sinto afeição pelo meu "médico".

"Cabra" como hei-de sair desta?

Atenciosamente, Pandora.

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Minha querida Pandora, os jogos... são isso mesmo, um vicio a zero, nunca sabendo a principio não mais que uma suposição de triunfo. O desconhecido, o incerto, perverto delicado.

Sair dessa, não creio que seja o que deseja. Apimentar o jogo parece-me uma excelente solução! Surpreenda-o adornada de enfermeira, sensual, muito real nada de espalhafatoso, uma singela enfermeira cheirosa, doce e delicada.

Leve numa bandeja meio copo de translúcida água, onde previamente envolveu uma pitada de açúcar, faça-o beber suavemente, afirmando com convicção, “Dr. Mário, hoje está muito excitado, dê um travo neste copo de água açucarado!” Ele tem de entrar na sua sedução. De seguida dê lugar a si, rode o palco! Deite-o, dite você o relatório clínico, hoje quem manda no Dr. é você! Prenda os seus movimentos com ligaduras secas, mãos, pés e venda-lhe os olhos com um pouco de gaze de modo a que ele vislumbre entre quadradinhos. Agora ele é seu e o quarto do “hospital” é privado!

Tudo o que lhe fizer tem de ser interrompido, assim que o sente a realizar-se pare e saia do quarto, minutos depois volte, e repita o ritual, com a boca com o corpo, use todo o seu poder feminino e pare, saia do quarto... Quando achar que o remédio está a resultar, é porque o receituário foi um sucesso! Fodam até atingirem o clímax.

Desejo sinceras melhoras e boas injecções amorosas!