Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aqui é


Esse é o lugar.
Este onde estou, ou onde fui... lá é ténue, um outro jardim, onde as sementes são de cores diferentes, onde se quer nasce sem perceber a linha de atalho para o foi.
Fui lá e lá vi a árvore, diferente de árvore que sempre conheci. Alguém se esquecera dela por lá. Nesse lugar havia uma árvore, sem dor, sem cor. Quis subir-lhe ao topo, esperei pelo o vento mas nem uma rajada ajudou, a árvore sem ramos, sem cheiro a terra não deixou, não deixou... e por ela o meu tempo não trepou.
Este é o lugar.
Aqui é o lugar.