Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Onde moras?

Onde moras?
Na tua cabeça. E tu onde moras?
Eu moro no teu pensamento.
E porque não vens até à sala?
Para? Para me sentar no teu longo sofá ou deitar no infinito soalho dessa tua sala?
Não ouves a música tocar? chiuuuu... Não te apetece dançar?
Hoje não danço. Hoje não sei que dia é, não sei se o nevoeiro levanta ou o sol se esconde na fumaça da tua confusão. Esta cabeça onde dizes morar levita com este nevoeiro. Está nevoeiro?
Não me apetece sair daqui. Não quero pedir-te que saias de mim, não quero ir lá fora, daqui não vejo nevoeiro, nem te sinto a levitar, sinto-te na pele, sinto-te o respirar como se estivesses mesmo aqui atrás de mim... encostada a mim. Está nevoeiro?
Está nevoeiro! Não vês? Deita, deita-te aqui, enrosca, puxa os lençóis, anda, vem, vem e fica! Porque tens de oferecer resistência é só um nevoeiro! Luta, contra essa incógnita cabrona! Vais deixar que ela te vença? Certamente há guerras com pretensões mais nobres! Dá-lhe, dá-lhe!!! Dá-me!

7 comentários:

  1. Como ainda não tinha agradecido e dito que gostei muito da musica que me deixas-te venho retribuir o mimo :)*

    http://www.youtube.com/watch?v=dRPwFAoQwxc&feature=player_embedded

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  2. Não sei onde moras mas decidi visitar-te. Pareceu-me um local acolhedor ... vou voltar e apreciar-te.

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  3. Onde moro um sol tem brilhado noite e dia

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  4. agora ficou-me a apetecer "enroscar" num sofá

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  5. Gostei imenso destes jogos de palavras enevoados...

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  6. Shiver, obrigada pelo mimo, gosto de mimos, mesmo! :)

    Lambda, boa decisão, espero que voltes sempre!

    Hesíodo, onde eu moro a lua faz-se dia!

    Speedy, os sofás são portos de histórias sem fim...

    Pedro Ferreira, e eu gosto imenso de te ver por aqui!

    Beijos e mais beijos

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