Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

azul


Nasci homem sem me aperceber que mulher seria ou terei nascido mulher? Escrevo do pouco do homem que sei e dalguma coisa de mulher que terei. Afinal, não serei nem homem nem mulher. O que escrevo, o que falo, é um acredito que acreditei, no homem que serás, na mulher que talvez serei. Tu que homem és, revela tudo o que quero saber, tudo sobre o que não saberás contar. Não será preciso, afinal como mulher digo, nem numa palavra acredito, e como homem trago em mim um macho aflito! Sei, mais fácil desventrar-te que revelar-te. Tu homem, de uma mulher saíste do escuro feminil, dum ventre sem limite. Mas te descortino, sem grande desatino e ri-te varão, lá sabes que razão, o porquê de teu tamanho, concederam-te envergadura, tal gótica arquitectura, doaram-te força e mestria, algum poder empacotado e sabedoria. E tu, sorri princesa, a ti sobrou beleza, suave brejeirice, uma forma sábia de sacanice. Eu? Já disse, nasci mulher sem me aperceber que homem seria ou terei nascido homem... que importa, escuta, bebo presunção, engulo em julgada permissão, até dou por desbarato este parecer ingrato, essa única costela de Adão que agora parece bem por ocasião. Serei fêmea em confusão? Nada disso, só quero uma razão, que há, diz másculo altivo, existe na mulher que sou e no homem que me mora, sim, sem mais demora, todo tu és macho flora, fêmea rendida, dignos de o ser, agora toma como tino, sorve esse comprimido, que tem cura. Acordamos agarrados, cegos sem sexo concedido, engole outro curativo e vejamos de repente tudo o que é diferente.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

tocAR


Sonhei contigo. Se imaginavas que te sonharia. Não só sonhei, aprovei todos os segundos os minutos desse estar. Sabes lá tu, como o desejo chega a tocar, a agarrar a luxúria que és, a linha, a forma esculpida, a pele macia, sedenta magia, desafio escondido, desejo molhado, quente estado, cheirosa cobiça, viçosa e vaidosa.
Contigo és tu, sou eu.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pretty


bem picante que é o que me está a apetecer...
poderia escrever, vão-se foder, mas não me ficaria bem, logo não escrevi, ignorem por favor.
Hoje, como muitos outros dias, a dedicação ao que quer que seja não me chega. Vão-se foder, diria o Luís que honra qualquer palavrão e ainda se ri dele mesmo. E eu? eu o que quero mesmo é rir de mim e de todos. Sim de ti também que não te conheço ...e não me encham a tola com coisas pouco importantes, nem em forma nem em estilo! Vai daí que não têm mais que fazer? Eu não tenho! E só quero rir-me disso...


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

um dos mil pedaços



Quem é ela, quantas são ela? Cogitava ele entre o deslize das suas mãos grandes, seguras e fortes pelo corpo quente dela. Será mil ou uma só quebrada em tantas. Quem é ela perguntava... as mãos ouviam melhor do que ouvidos recheados a todas as palavras e ao que elas lhe podiam contar. Quem é ela questionava... no fundo sem querer saber. Não por medo, não por respeito, naquela pele afigurava o que era, era uma cortina fina que esvoaçava violenta, por portadas arrancadas a uma janela num sopro profundo, profano e revelador. Quem é ela? Uma? Meia dúzia? Quem é ela pensava... sabia, sempre soubera quem era, dizer para quê, dizer porquê, as palavras não eram necessárias. Sim, sempre soubera, só a esperou por todas as de mais de mil vidas que passou, e a esperou. Tranquilo continua à espera, com um olhar breve sobre um céu cobiçado por nuvens a passar. Quem é?
É ela. Qual delas não sei, não sei...
É ela. Seguramente é...
é ela!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

da minha boca,

da boca dela, nada é o que parece,

ela tem bocas no olhar e olhos que sabem embaçar,
tem olhos descorados, colados a outros que não sabem pronunciar,
mas ela tem bocas no olhar,
fala no balanço, no aceno, numas costas a arquear,
a boca dela é corpo a bailar é pés despidos a dançar,
tem olhos desconsolados, atados a outros que não sabem expressar,
mas ela tem lábios de olhar,
expõe no gesto de um cabelo a esvoaçar,
a boca dela chupa, lambe com língua a esgrimir,
tem boca que fala, num falo, de quem não quer falar,

ela em nada quer parecer,
em nada do que parece ser.
,

sexta-feira, 30 de março de 2012

Toxic...os

“Querido você não vê?...
Estou-te chamando...
(Sou) arma tóxica,
estou derretendo...
Com o sabor de um paraíso
de veneno...
(ficou) tarde...
para me livrar de você.
Dou um gole
no copo do demónio
Com o sabor dos (meus) lábios
entro numa viagem...
Com o sabor a um paraíso,
de veneno...
Intoxique-me agora,
Com o seu amor,
(Com o seu veneno)
Intoxique-me agora.
Agora”

sábado, 24 de março de 2012

Olhe



Olá, chegada agora do meu segundo trabalho, sim porque uma Cabra licenciada em tudo, nem só de vender corpo a pequenos aprendizes é feliz a pagar contas!
E dizia eu, olá,
Olá, venho assim indignada, diga-mos que, extasiada pela estupidez, envolta em papelotes amargos de estupefação! Talvez esclarecida ou mesmo quase, quase convencida de que os homens perderam todo o seu sex appeal!
Declarando sem mais rodeios as palavras de minha outra amiga Cabra “tu tens uma malha muito larga!” Nem mesmo com a malha que uso, que sim passam tubarões!, aguento grosseirisse de certa camada "machal".
Armado a graçolas ou metido ao pingarelho o jeitoso:
Vejamos;
- Olhe traga-me o picante! (se faz favor????? NADA!)
demorei, nada de pressas (para quem não sabe ser educado)
- Olhe lá, o picante?
- Desculpe, peço desculpa.
- Não quero desculpa, quero picante!
Veio o picante...
- Olhe, traga-me também uma coisa dessas para eu beber aquilo!
- Quer um copo para beber chá, é isso?
- É, é, é isso!
Veio o copo com uma colher de chá .
- Olhe (este olhe subia-me o pelo) para qué isso? (Elevando na mão a colher de chá)
- Bom, se arma não é, calculo que seja uma colher para encher de açúcar e mexer o seu chá!
Pergunto;
Mas o que é isto pá????

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Leitores (R)Detidos

Detidos pelas subtilezas da expressão.

A escrita, a imagem, uma música que serve a tantos. Retidos em pensares exclusivos. Um post com recheio de letras, polvilhado a palavras parecendo certeiras, julgadas e avaliadas numa nossa qualquer mingua.

As minhas, as escritas, as palavras que parecem saltar da minha “boca” escrituram o que são. São para leitores. São também para ti que chegaste agora, eles não têm ciúmes porque chegaste agora, todos os meus recados despropositados deixam-te rever o que julgas sentir por mim, tu que olhas agora para mais uma, mais uma, esta que já é mancha gráfica.

Mas o mais importante é que gosto mesmo de ti, gosto de tudo o que conheço de ti. Mesmo os que se apelidam de anónimos ou usam pseudónimos.
Estais perdidos?

Aqui é alguém físico e sempre mental. Tal qual aí, não é assim?
Aqui? Aqui arrisca-se e isso atrai. Aí também?

Aqui? Fala-se bem ou assim-assim ou melhor, fala-se sem desdém do mal. Aí tal e qual?
Aqui? Algo de agradável em críticas de nível pensante, mas sem dedos falantes a microfones cínicos e arrogantes. Também aí?
Aqui? Honestamente não há substitutas(os), sabem bem que não vos troco.

Aqui não há vazios, mágoas muito menos represálias. Será aí?
Aqui a intimidade é inofensiva!

Aqui o respeito prevalece!
Aqui,

aqui há dias seguidos de outros dias terminados em noites, há um dia, uma noite, por dias temos coisas em comum, por noites soltos de ser. Aqui não há a proximidade de uma perda, por isso se me lés, mesmo achando que é ou não para ti, será sempre, será para os meus detidos leitores.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Aposiopese


Procuro, sempre foi assim, um jogo. Procuro e tu foges-me. Procuro o único, único igual a únicos que se igualam a nós. Sei, existem tantos outros iguais, sei que existem. Mas a quem procuro, a raiva de não (v)ter volve-se num egoísmo. Dou, dou num vago vaguear, um pensamento de além, daquele lugar que irei alcançar, onde vazios de amor se encontram, sim, os únicos, naquele lugar, onde a água que passa por baixo da ponte beija-lhe seus pilares, onde a busca utópica, não me faz rendição. Mas não, não me renda a apatia de uma vida quase feliz. Não, não me atento por não ter tentado. Único pensar, certeza de tantos iguais a mim, a nós.

E UM DIA, no meio desses, dos que existem, tenho a certeza que existem, gritarei gritos mudos, gritos únicos para ti. E me driás onde te beijo, onde te abraço, onde te cuido. Reconheces-me mesmo sem reticências, exponho-me sem parênteses que te escrevo e sem virgulas componho sobre muitos únicos iguais a nós.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Anis


“Sorrio ao menos; sempre é alguma coisa o sorrir...”

nas horas acompanhadas, as tais repletas de minutos, sempre minutos incertos, reflexo que trago, num travo de anis. Queria ser vírgula, no fundo reticência, recusa a pequenez, repulsa numa pausa parada, forçada. É reticência errante que nada vê, pontos passageiros, turvas cegueiras. Na memória do que foi um futuro visto na mente. E com sorrisos tudo se mente, sem propósito, sem definitivo, sem coisa-alguma do que será... num gole de anis.

“Santos Deuses, assim até se faz a vida!

Os outros também são românticos,

Os outros também não realizam nada, e são ricos e pobres,

Os outros também levam a vida a olhar para as malas a arrumar,”

Álvaro de Campos




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

fá-la Dançar

Recorda-te ao entardecer, quando galgavas lances de escada, degrau atrás de degrau, uma subida perpetua, sonhando naquele abraço apertado, dançando em beijos trocados, tocando ao som de afagos, perdias-te nela.

Falavas-lhe calado no balanço dos corpos, enrolavas os dedos em demorados cabelos, desnorteavas-te no embalo nela e ela achava-se em ti, quando lhe sussurravas a beleza, veneravas-lhe o corpo e a beijavas mais de mil vezes. Dançavas e ainda danças, dançavas e dançarás sempre naquele escurecer. Dançavas a dança do querer, desaparecias no tempo, deixavas outras portas de afecto e alcançavas desejos ansiados tatuados nos teus dedos. Dançavam e dançaram agarrados na músicas do que é.

Quem soube não foi só quem subia e quem estava na subida, sabe o chão encerado, onde as solas gravaram LPs de paixão.

Ela dança, dança agora na tua cabeça. Tu danças as danças da mudanças. Dança, dançou o que o ensejo elevou. E a dança ficou. A dança que te recorda no amanhecer.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fico

É um adeus de chegada, uma surpresa não esperada, uma invasão não planeada, é a música que não se ouve, o rascunho que não se lê, um envelope fechado de porquês. E tu quem és? Quem és tu, e tu e mais tu? Quem são vocês afinal? Receio porque me quererem saber. Na rua não me olham nem muito menos me falam, não me dizem à luz do dia um olá, um adeus, nem me dão beijos quentes ou arrefecidos, nem encharcados ou molhados, nem húmidos ou desagasalhados! Quem és tu aqui, nesta caixa apertada? Quem és tu, e tu e mais tu? Quem são vocês afinal? Eu? Eu sou o vulgo do mundo de um outro lado, o desejo andado o abraço agoniado. Sou a mão de outra mão, sou a mãe de futura mãe, amiga de quem, parasita de alguém, amor que tem, sou eu e sou tu. Sou o rosto de uma só face, um corpo que fala só. Uma voz sussurrada num ouvido mouco. Sou suspiro ansiado, gole apertado, choro entranhado. Sou lágrima denunciada quando ao longe me dizes, és tu afinal! Eu? Eu sou anseio teu e desejo meu, sou um Adeus que fica, chegada desespera num abraço apertado, e na despedida sinto sofrida o preço que não me leves.
Para onde vais, leva-me... leva-me ao de leve, ao colo, e não me largues, não abras as tuas mãos cegas, não me percas nas linhas deste tempo. E os olhos, os teus olhos perguntaram afinal, quem és tu, e tu e mais tu? Quem são vocês que andam nesta caixa apertada?!

sábado, 5 de novembro de 2011

Hop on Hope

Amantes duma outra vida, a ti, ontem vi, encontrei-te entre mil braços de mais de mil dúzias de gente. Amanhã, ao teu lado, confundir-me-ei entre essa gente, naquela rua onde nos conhecemos desde sempre. Anda, anda para aqui, ao meu lado ao teu lado, na rua onde moro chamada sonho que te senti. A outro vi tua figura que ainda desconheci.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

lost

todos os dias à mesma hora, à hora do lanche, com as mãos sobre o teclado, dou-me conta que o meu corpo corresponde a um sinal já automatizado, fazendo com que o meu pescoço rode na direcção da janela e vislumbre a imagem de um ritual banal, que não despertaria interesse a ninguém. Mas a mim sim! À porta daquela oficina lancha-se uma sande de qualquer coisa acompanhada por uma Sagre mini! Da minha janela … observo que tem cara de miúdo, olhinhos pequenos, sorriso inocente e sincero, cabelo raso a desenhar o contorno da cabeleira que a separa da testa, já com ligeiras rugas, corpinho seco e a pele morena. E eu, sempre me lembro de o ver, desde que as minhas hormonas chamaram por mim. Esse homem que vos falo está ali, no mesmo sítio de sempre, à mesma hora de sempre a comer a sua sande de qualquer coisa com a ajuda da sua mini, todos os santos dias, menos ao fim-de-semana, e hoje é sábado, não está lá, mas as minhas mãos sobre o teclado param, o meu pescoço vira, endireito as costas, regalo os olhos lá para fora, e viso o portão cinzento da oficina que ostenta o sinal de proibição a parar ou estacionar. Ele hoje não está encostado à ombreira de pedra que contorna o portão. É mecânico da oficina, vivo num andar com vista para a garagem, e ele já abriu o motor do meu carro! Terá a minha idade e uma voz sensual, mas depois à hora do costume, vem comer a sande de sempre e beber a mini do costume à porta da garagem, à porta do trabalho… a anilha no dedo, do tamanho de uma nave, brilha quando levada à boca a mini, penso… quem aguenta vê-lo a comer sandes e a beber minis? Comer sandes em segundos, e em menos que isso tomado o rosto bonito por uma forma de balão, não mastiga, engole com a ajuda da mini! Agora ri, graceja com o colega do ramo, e com a língua lava os dentes da boca toda… e assim se perde um homem bonito, é certo que é genuíno, é a minha hora Coca-Cola vestida a rigor. De fato sujo de mecânico, fica-lhe bem as manchas de óleo, bem mais que as migalhas de carcaça armazenadas entre a gola do fato e a t´shirt julgo eu com publicidade da Tudor ou Ford, ... já foi para dentro, comeu o lanche no curto tempo do costume. Por vezes dou-me a pensar como gostava de ir lá e dizer-lhe ao ouvido, assim baixinho, - deixe a sandes para um outro dia, depois de aprender a come-la. Hora Coca-Cola

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pólen

Partiríamos num paquete. Partiste. Acenaríamos aopadrão e à torre. Não te acenei... Eu içaria as âncoras. Lágrimas larguei. Tu servirias os cafés. Já os não sei servir... E à noite lavaria os teus pés. Como na noite que sonhaste partir? De manhã faria flores. Na clara, sombria fiquei... Sabes que aprendi a fazer flores só para me sorrires? Guardaste-la? Sorri-te, sim, sorri-te esquecendo-me de mim. Não disse que era para ti? Era para ti. Sim, o café é para mim! Sim, para ti... Ainda não sabes que é para mim? Ainda sei quem és. E a flor que deixaram cair era para ti… A pétala de outrora flor...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sabes a café

Peço que me tires um café. Se tivesses pedido com sentido... Todas as noites peço que me tires um café. Não numa noite certa, certamente... Há um mês que peço que me tires um café. Um mês é tanto de tão pouco para mim... Fiquei a semana inteira ansiosa pelo momento em que peço que me tires um café. Ânsia sinto agora sabendo quando não o soubeste fazer... Continuo ansiosa, agora, para que voltes ao café. Não voltarei... Como posso pedir outro café! Já não há... Já não quero café. Não te saberia ao mesmo... café.

Pleura

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O amor não admite ilusões

Juliana içava padrão de mulher perfeita, agradável personalidade, bela forma de estar na vida. Aparentava vivacidade e alegria, ofertava sorrisos e bem estar, segurança no saber, quereres carregados de certezas infindáveis, enfim, contagiante Juliana, era uma mulher quase perfeita.
Quase perfeita não fosse coabitar nela uma imensidão de incertezas e inseguranças, sobressaltos e agonias travadas, lutas solitárias em desencantos travados, monologas palestras, enfim, contagiante Juliana, quase perfeita, doce Juliana.

Foto de Policarpo

domingo, 12 de dezembro de 2010

O filme de Estela

Mas como?! Tu não viste o mesmo que eu?

Vi estrelinha, vi… mas…

Então como não decifras tal como eu?

Não sei estrelinha, não sei… mas…

Como não sabes?! Hellooooooo vivemos no mesmo planetaaaaa, certooooo?

Sim estrelinha, vivemos sim… mas…

Mas? mas que MAS MANEL?!

Mas estrelinha, mas eu sou...

Tanso!!!! E enfia-me a estrelinha no... BOLSO MANEL, NO BOLSO!!!

Estela abandona o corredor do cinema espavorida. E uma nova estrela brilha ao fundo do túnel .

sábado, 27 de novembro de 2010

Saqueado

Ai Jesus, perdoa-me senhor, ontem saí em assalto.

Minha filha que despojaste?

Ai por Deus nem sei como contar, foi rápido, muito rápido, nem sei bem como aconteceu..

Mas minha filha mataste?

Talvez Senhor, talvez...

Sabes que estás aqui para confessar...

Não sei bem se confesso se contesto Senhor

...?

Não senti sirenes abalroarem...

Mas minha filha que saqueaste?

...Um beijo senhor

Um beijo no assalto?...

Não Senhor, um beijo de assalto!

terça-feira, 23 de março de 2010

Pé na Argola!


No ginásio…
M - Então diga-me, como anda a sua alimentação?
C - Mal…
M - Mal?!
C - Sim, não sou boa de comer!
M - ?
C - Desculpe, quero eu dizer que sou má de boca!
M- ?!
C- :-( …
M - ...:-)
C - ...Duche!