Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

qualquer cama

Queria-te nesta cama, nesta minha ou noutra qualquer, aqui não é especial, mas se cá estivesses queria-te toda, seria tudo e no todo seria especial.
Sou vilão, sou macho sensual, sou mágico genital que te viro e te possuo com minha maga língua. Tu vibrarás de desejo, arranharás as estrelas e morderás a cortada lua, enfeitiçada estarás ao som da minha voz madura, o cântico que te trouxe a mim.
Com ganas devolvo-te ao chão, depois desta apressada penetração, quero-te assoalhar, viver nesse corpo que destila tesão e empurrar-te deste colchão tormentoso de amor e comer-te desde o rés-do-chão.
Abro a porta do meu pensamento e ordeno-te que saias, grito que saias. Sai de mim, sai daqui de onde não te esqueço, sai do meu pesado pensamento! Sai! Desaparece! …mas hoje queria-te aqui, nesta minha cama, nem que só por um momento, abraçar-te, dormir agarrado …mas sai de mim.

3 comentários:

  1. Isto até dá tusa a um Eunuco!!! Bjs:-)

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  2. Ui, e é isso que se quer, muita tusa! Mas o nosso LA já diz que eu só penso em sexo, e que isto é sexo de cima para baixo, em diagonal, profundidade etc e tal e fico em baixo....
    Logo espero que este teu elogio, agite o ânimo da cabra.
    Beijo querido RX

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  3. a tua escrita, é muitas vezes, é poesia sem verso. quente, quente, quente!

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