Provar inquietude Caríssima D.ª Cabra
Escrevo pela primeira vez no seu blogue a jeito de consulta, na esperança que me possa ajudar.
Conto que a sua experiência caprina me auxilie neste dilema que me deixa inquieto ao ponto de nada me interessar, nem no trabalho, em casa, ou no resto que preenche o meu dia-a-dia cheio de banalisses.
O cerne da questão; não a ver para mais de uma década. Tempo demais dirá a Dona para que tenha deixado tal marca, mas o que é certo, é que quando os meus olhos se fixaram nos dela, e diga-se lindos como da última vez que os tinha visto, senti em mim um desejo crescente de voltar a estar, reaprender, respirar o mesmo ar que ela.
A noite correu bem, vimos os traços que o tempo se encarregou de marcar em nós, já perto dos 40 anos, rimos ao avivar as lembranças de como éramos e o que fizemos com menos 20.
Mas nela, os traços não se marcaram. Apenas curvas lindas de um rosto de mais mulher, onde a frescura feminina se misturava num deleite, fragrância de deliciadas feromonas.
A conversa foi boa, a comida agradável, e a noite passou mais rápido do que eu desejava.
Deixámos os amigos e feitas as despedidas, partimos como que numa frenética perseguição do macho atrás da fêmea. Nunca uma viagem me pareceu tão longa, pois sabia que no fim iria ter uns segundos a sós.
Além de nós, abraçados em um, olhos entrelaçados, queria que tudo o resto se sustesse.
Como que aqueles anos não tivessem passado e de novo nos 17, tudo o resto não existisse.
A vontade, o desejo, a inquietude de querer provar, morder, sentir, consumir o que nunca provara. O corpo a palpitar, a tesão a crescer num desejo animal, numa vontade pura de querer arrancar as roupas que nos separavam, unir dois corpos nunca antes unidos.
Será amor? Paixão? não... é mesmo desejo lascivo da carne contra a carne. A vontade, das mais puras. Querer percorrer o aroma do seu corpo e degustar o seu sabor proibido. Invadi-la na sua carne, saborear a sua alma, repetir e perpetuar, ficar no êxtase e ficar... sempre!
Tais pensamentos não saíram de mim durante horas, dias, e vivem até hoje, apenas se tornando mais fortes com a distância temporal.
Mas não será na amizade mais pura que nasce o desejo?
Que me aconselha D.ª Cabritinha? Sei que ela não se prende, e além disso preso estou eu há muitos anos.
Deverá esta ávida alma procurar saciar-se nesse corpo que transborda prazer? Assumindo os riscos, querendo entrar no jogo? Ser nem que por uma vez seu objecto, e que em mim ela se sacie? Valerá a pena o risco? Ou serão só dúvidas? Caso mal resolvido? enfim....
Conto com a sua experiência montesa, de cabra marota, para me aconselhar.
Assim me despeço e a partir de agora, seu... Leitor
Escrevo pela primeira vez no seu blogue a jeito de consulta, na esperança que me possa ajudar.
Conto que a sua experiência caprina me auxilie neste dilema que me deixa inquieto ao ponto de nada me interessar, nem no trabalho, em casa, ou no resto que preenche o meu dia-a-dia cheio de banalisses.
O cerne da questão; não a ver para mais de uma década. Tempo demais dirá a Dona para que tenha deixado tal marca, mas o que é certo, é que quando os meus olhos se fixaram nos dela, e diga-se lindos como da última vez que os tinha visto, senti em mim um desejo crescente de voltar a estar, reaprender, respirar o mesmo ar que ela.
A noite correu bem, vimos os traços que o tempo se encarregou de marcar em nós, já perto dos 40 anos, rimos ao avivar as lembranças de como éramos e o que fizemos com menos 20.
Mas nela, os traços não se marcaram. Apenas curvas lindas de um rosto de mais mulher, onde a frescura feminina se misturava num deleite, fragrância de deliciadas feromonas.
A conversa foi boa, a comida agradável, e a noite passou mais rápido do que eu desejava.
Deixámos os amigos e feitas as despedidas, partimos como que numa frenética perseguição do macho atrás da fêmea. Nunca uma viagem me pareceu tão longa, pois sabia que no fim iria ter uns segundos a sós.
Além de nós, abraçados em um, olhos entrelaçados, queria que tudo o resto se sustesse.
Como que aqueles anos não tivessem passado e de novo nos 17, tudo o resto não existisse.
A vontade, o desejo, a inquietude de querer provar, morder, sentir, consumir o que nunca provara. O corpo a palpitar, a tesão a crescer num desejo animal, numa vontade pura de querer arrancar as roupas que nos separavam, unir dois corpos nunca antes unidos.
Será amor? Paixão? não... é mesmo desejo lascivo da carne contra a carne. A vontade, das mais puras. Querer percorrer o aroma do seu corpo e degustar o seu sabor proibido. Invadi-la na sua carne, saborear a sua alma, repetir e perpetuar, ficar no êxtase e ficar... sempre!
Tais pensamentos não saíram de mim durante horas, dias, e vivem até hoje, apenas se tornando mais fortes com a distância temporal.
Mas não será na amizade mais pura que nasce o desejo?
Que me aconselha D.ª Cabritinha? Sei que ela não se prende, e além disso preso estou eu há muitos anos.
Deverá esta ávida alma procurar saciar-se nesse corpo que transborda prazer? Assumindo os riscos, querendo entrar no jogo? Ser nem que por uma vez seu objecto, e que em mim ela se sacie? Valerá a pena o risco? Ou serão só dúvidas? Caso mal resolvido? enfim....
Conto com a sua experiência montesa, de cabra marota, para me aconselhar.
Assim me despeço e a partir de agora, seu... Leitor
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Romântico Leitor, se eu tivesse o dom dos conselhos do amor serviria muita gente, incluindo a mim. Infelizmente não tenho e quando recebo consultas deste foro, fico, direi espantada! E o meu espanto serve-se de dois pratos, um frio e um outro como um caldo aquecido.
Assim começando pelo gélido comentar direi, se há amizade em ambos mas não desejo recíproco, não valerá a pena, porque quem provavelmente sairá magoado é o seu ser enquanto desejo e crente amante. O caldo que nunca passará disso mesmo, provavelmente nunca sairá a escaldar, é duvidoso. Julgo que mais você se pretende saciar que prontamente ela. Infelizmente concluo que não valerá o risco, isto querendo você se proteger, mas sinto-o inquieto e com casos pendentes e mal resolvidos, abra a porta do congelador e enfie a sua cabeça por 3 minutos e congele essa ideia, quem sabe talvez por mais 10 anos e verá que no final optou pela melhor decisão.
Sem mais, esta cabra que não arrasta na pata uma bola de cristal, mas que gostaria muito de arrastar!
Assim começando pelo gélido comentar direi, se há amizade em ambos mas não desejo recíproco, não valerá a pena, porque quem provavelmente sairá magoado é o seu ser enquanto desejo e crente amante. O caldo que nunca passará disso mesmo, provavelmente nunca sairá a escaldar, é duvidoso. Julgo que mais você se pretende saciar que prontamente ela. Infelizmente concluo que não valerá o risco, isto querendo você se proteger, mas sinto-o inquieto e com casos pendentes e mal resolvidos, abra a porta do congelador e enfie a sua cabeça por 3 minutos e congele essa ideia, quem sabe talvez por mais 10 anos e verá que no final optou pela melhor decisão.
Sem mais, esta cabra que não arrasta na pata uma bola de cristal, mas que gostaria muito de arrastar!
http://provocame.blogspot.com/2008/08/provocao-gratuita-27.html
ResponderEliminarvou experimentar essa do congelador. Cabra, tu és mesmo boa nisto!