Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Leitores (R)Detidos

Detidos pelas subtilezas da expressão.

A escrita, a imagem, uma música que serve a tantos. Retidos em pensares exclusivos. Um post com recheio de letras, polvilhado a palavras parecendo certeiras, julgadas e avaliadas numa nossa qualquer mingua.

As minhas, as escritas, as palavras que parecem saltar da minha “boca” escrituram o que são. São para leitores. São também para ti que chegaste agora, eles não têm ciúmes porque chegaste agora, todos os meus recados despropositados deixam-te rever o que julgas sentir por mim, tu que olhas agora para mais uma, mais uma, esta que já é mancha gráfica.

Mas o mais importante é que gosto mesmo de ti, gosto de tudo o que conheço de ti. Mesmo os que se apelidam de anónimos ou usam pseudónimos.
Estais perdidos?

Aqui é alguém físico e sempre mental. Tal qual aí, não é assim?
Aqui? Aqui arrisca-se e isso atrai. Aí também?

Aqui? Fala-se bem ou assim-assim ou melhor, fala-se sem desdém do mal. Aí tal e qual?
Aqui? Algo de agradável em críticas de nível pensante, mas sem dedos falantes a microfones cínicos e arrogantes. Também aí?
Aqui? Honestamente não há substitutas(os), sabem bem que não vos troco.

Aqui não há vazios, mágoas muito menos represálias. Será aí?
Aqui a intimidade é inofensiva!

Aqui o respeito prevalece!
Aqui,

aqui há dias seguidos de outros dias terminados em noites, há um dia, uma noite, por dias temos coisas em comum, por noites soltos de ser. Aqui não há a proximidade de uma perda, por isso se me lés, mesmo achando que é ou não para ti, será sempre, será para os meus detidos leitores.

13 comentários:

  1. é sempre para mim... o prazer que tenho em te ler... é sempre meu, logo é sempre para mim!

    beijos em ti

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    1. é sempre para mim o que "vejo de ti"...é sempre meu, um prazer para mim!

      Beijo em ti

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  2. Podes me deter sempre que queiras, eu não ofereço resistência ...

    ;)

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  3. Cabra feito saltimbanco espreito habitualmente o teu espaço, e nesse momento confesso que tu és minha e eu sou teu, minutos segundos em que nada mais interessa a não ser a tua escrita...
    Cuzinhadelas à parte não posso deixar de elogiar a forma como as tuas letras dispersas se transformam em palavras que fazem muito sentido.

    Beijos de mel e cominhos banhados numa febra de porco preto grelhado

    A.M.

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    1. Aurélio meu "vendedor de delicias", cuzinhadelas à parte gosto de te ver nesta parte que é minha e eu sou tua...

      Beijos de laranja pingados a groselha com salpicos de canela em pó.

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  4. É,um detido leitor concerteza!!Após ferias em completo campo que nem telefone tinha ( 7dias ) é bom ler textos inteligentes.

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    1. Filipe, meu inspirador amigo, para além das saudades que te tenho, só posso agradecer-te tais viagens tuas por este meu espaço. Volta sempre, sempre, sempre,
      Beijos apertados de coração

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  5. Obrigado por me receberes, obrigado por andares perto!
    Eu tento também andar, mas por vezes é mais difícil do que o que parece...
    desculpa e obrigado...

    Beijos

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    1. Meu ardente Vulcano, obrigada eu! Gosto de te saber a aqueceres-me a aura.
      Beijo

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  6. Cabra Bianca, Tudo o que é por ai será certamente por aqui. Ai sorris certamente, por aqui também. Sendo tu minha, certamente serei teu.
    Sendo tu nossa, somos certamente teus.
    Andamos nós descalços entre rochas e picos, andamos todos nós, teus.

    O gajo que anda sempre descalço.

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