sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Don´t SPEAK
domingo, 12 de dezembro de 2010
O filme de Estela

Mas como?! Tu não viste o mesmo que eu?
Vi estrelinha, vi… mas…
Então como não decifras tal como eu?
Não sei estrelinha, não sei… mas…
Como não sabes?! Hellooooooo vivemos no mesmo planetaaaaa, certooooo?
Sim estrelinha, vivemos sim… mas…
Mas? mas que MAS MANEL?!
Mas estrelinha, mas eu sou...
Tanso!!!! E enfia-me a estrelinha no... BOLSO MANEL, NO BOLSO!!!
Estela abandona o corredor do cinema espavorida. E uma nova estrela brilha ao fundo do túnel .
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
“Batalhas findadas que tão nobre cavaleiro lutou. Tão longa cruzada penou, ansiando por o que suave e terno anoitecer alcançou. Sua dor apaziguou, o encanto chegou...”
Almofada
Roçava o rosto suavemente, cerrava com força os olhos sentindo-a, rodava o rosto enfiava o nariz cheirando-a, a ela, a pele dela. Foi no sonho que a encontrou. Um sonho de sonho, uma janela de amor. E não havia mais nada, ele a almofada. Elevou um pouco o rosto abraçou-a e suave a beijou.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
...F(ó)nix
......e

O amanhecer em nada era diferente dos anteriores. O sol acordava os pássaros nas árvores da cidade, cantavam em bando e agitavam as asas secando o orvalho da noite. Mais dois raios e o grande pássaro poisava no beiral da janela, bebericando as gotas de água esculpidas no vidro, umas pareciam-se a minúsculas ventosas, outras enchiam-se mais que a medida, transbordavam e escorregavam desenhando finos rios a desaguarem no beiral. E ele ali ficava, parado, o grande e gordo pássaro, com as suas patas encharcadas nas poças do beirado, os olhos berlindes negros, colados, mirantes sem melindre em sua Eva.
Como era suave o seu dormir, contemplava-a o grande pássaro, tão simples, doce e meiga, tão ténue e adorada. Viajava ali, sem dar a asas, imaginando o seu corpo roliço transpondo-se, infiltrando-se lá para dentro, para aquele quarto quente e odorante. E continuava picando suavemente o translúcido vidro, como quem mata a sede em gotículas abandonadas, esperançado mesmo que breve no acordar de sua amada.
E a donzela virou-se, o grande pássaro assustou-se, quase se baldou, mas somente cambaleou e logo se recompôs... que bela perna aquela que se destapou, amou, vagueou no deslize de sua asa por torneada perna ...quase desmaiou, mas se aguentou e a sua angelical não acordou, nem se levantou. O imenso pássaro suspirou, ainda assim animado deu às asas e dali voou. Consigo esvoaçou o que o encantou.
Outro amanhecer chegou, nada mudou, o sol acordou e ele poisou, esperou no beiral que sempre enamorou, parado no que nunca lhe escapou, o que desta mais uma vez se destapou.
sábado, 27 de novembro de 2010
Saqueado
Minha filha que despojaste?

Ai por Deus nem sei como contar, foi rápido, muito rápido, nem sei bem como aconteceu..
Mas minha filha mataste?
Talvez Senhor, talvez...
Sabes que estás aqui para confessar...
Não sei bem se confesso se contesto Senhor
...?
Não senti sirenes abalroarem...
Mas minha filha que saqueaste?
...Um beijo senhor
Um beijo no assalto?...
Não Senhor, um beijo de assalto!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A retalho

Saía Osvaldo pela fresca, de mala apta seguia. O seu mercado dava-se de porta em porta entre suas promissoras Donas, eram nos pequenos almoços madrugadores, lancheiras e carícias maternais mais todos os compromissos matrimoniais, as super Donas da casa. Acabavam seus rituais matinais, despachando crias, enjeitando gravatas, desprendendo-se de seu posto.
A porta batia, a calma chegaria e os sorrisos abandonariam. Elas, elas ficavam ali, as Donas, para todas as outras correrias.
Osvaldo sabia, qual a hora certa seria. Bem apresentado batia à porta da Dona que se seguia. Sempre era bem recebido, bolinhos confeccionados, pouco açucarados em tabuleiros bordados. Entre chás ou cafés iniciava prezada confabulação fazendo agitar o coração. Vendia a retalho assuntos misteriosos, pequenos a grandes regalos. Era detalhado, explicito, assertivo Osvaldo, à altura de recônditas carências.
E como saberia que tamanho ideal? E com cores seria banal? Como vendedor sempre respondia, não sorria, respeitoso e digno Osvaldo, venda directa fazia!
A noite caia, às Damas apetecia, aos cavalheiros surpreendia, davam vazão à fantasia, davam razão a quem vendia.
domingo, 21 de novembro de 2010
Gelatina

Do lado de fora do refeitório, através da janela revestida a gotículas de chuva, contemplava-o, estava empenhado, romântico e feliz, dava colheres compassadas de sobremesa a ela. Não conseguia deixar de olhar, para ele e para ela. O frio aumentou-lhe o aperto no coração e apesar do agasalhado e das mãos enfiadas nos bolsos, esfriou, sentiu o corpo a tremer feito um caniço desamparado. E não conseguia deixar de olhar. Ontem não tinha sido assim, o passo entre o ser e estar dera-se à velocidade da luz, ontem estava ele ali, naquele mesmo lugar.
Era mais forte que ele, não desistia de olhar. Pelo vidro fixou-se nos lábios púrpura dela, que ampliaram-se na obsessão, eram grossos e sorridentes a lamberem os restes que lhe iam ficando perdidos a cada colherada de gelatina, lábios carnudos que o começaram a enjoar. Os nervos subiram de rompante, mal tivera tempo de deslocar o rosto despegando-o do envidraçado para vomitar a gelatina que tinha comido sozinho na fila do lado. O seu lugar de sempre estava agora ocupado. O seu lugar tinha sido tomado...
Envenenado pelo vómito limpou os lábios à manga, os olhos encharcados pela chuva fizeram-no entrar cego pelo refeitório, o gosto a azedo na boca acelerou-lhe o passo, como quem traga num sedento ódio. Só parou quando naquela boca gorda se misturou com a gelatina de amoras o sangue dela, daquela ladra que lhe roubava ali colheradas de seu amor por ele, o amor silenciado e desconhecedor do ele.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Segredo de Cris...tal

quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Super-pij.AMA man

... amiga tu nem calculas, um jantar gourmet, ambiente acolhedor e muito tentador, um excelente vinho tinto a convidar beber mais a cada gole dado, boa conversa acompanhada a música clássica de fundo ...céus, maravilhoso! Fomos para o hotel em brasa, uma arquitectura simples mas uma verdadeira pérola no meio da paisagem, o quarto uma perdição, charme, requinte e de muito bom gosto. Agora, amiga... eu, nua, deleitada sobre aquela nuvem branca a que chamam de cama délice... e o gajo sai-me do quarto de banho e apresentasse-me de PIJAMA!!!!???
- Que medo!
- Sabes aqueles pijamas que as avós oferecem entusiasticamente aos seus queridos netos em todas as noites de véspera de natal?
- Sei! Os que vêm dentro de uma caixinha com imagem de um patego de cabelos colados e risco ao lado, aperaltadíssimo dentro do seu maravilhoso e confortável pijama?
- Sim amiga, a morte amiga, a morte...
- E que fizeste?
- Acreditas que fugi!?
- Fugiste? Como assim? O gajo despiu-se e tinha uma verga gigante por baixo da calcinha de pijama?
- Não, nada disso, fui embora sem sequer me dar ao trabalho na explicação, horrendo! ...que falta de... ai sei lá, não quis ver mais miséria amiga. Estou frustrada, isso sim, é que este mês já é o segundo filme igual.
- Mas linda, vamos lá saber, vais para foder e ser bem fodida ou para assistir a uma passagem de modelos?
- ...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
...........12

sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Menina da Era, já era...

Então diga-me, fale, conte-me de si, para que possa saber que tipo de casa lhe aconselhar. Camila intensamente interessada.
Luís gelou, aquele calor humano era-lhe longínquo sentimento, senti-o de relevo, relembro-o no olhar profundo de Camila, um contemplar que não lhe era original, era igual ao doce e empenhado olhar de Bia, aquando lhe desinfectava as feridas nos joelhos a água oxigenada. - Avó isso arde, avó?- Não meu Luís não arde quando é feito com amor... com amor não há ardor meu pequeno Luís. E Luís gelou, cerrou os olhos ao saber da água que lhe iria cair na ferida fresca. Sorriu de alivio e viu nascer uma pequena nuvem rosa. Não doeu avó, não doeu!
Luís permanecera de olhos cerrados.
Sr. Luís?
Abriu os olhos devagar, o volume dos seios de Camila ampliaram pela proximidade, o aroma a romã... Luís num sereno balbucio... não dói, não dói nada...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
SeloS


quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Aqui é

terça-feira, 24 de agosto de 2010
20ª Consulta

Os EX-incluídos
Cara amiga Cabra,
Aqui vai o meu... nem sei como apelidar, não posso chamar inveja, porque não é isso. Como definir o desejo por só o que já não me pertence?
Divorciei-me para usufruir das melhores noites de sexo com o depois já meu ex-marido. E assim me recordo te ter enveredado por este desejo do após. Alinhando em sucessivos namoros expirados ao fim de um, dois meses para almejar noites escaldantes nas mais intensas delicias sexuais com os ex´s. Pode parecer estúpido ou mesmo sem lógica, mas é um real dilema que não consigo dispensar nem perceber a causa/origem.
Anseio que aceite este meu mail e opine desse seu jeito de Cabra afoita e sabida.
Diva
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Cara Diva, a minha opinião pode ser breve ou provavelmente obtusa! Que tal começar pelo fim? Isto se realmente quer soldar alguma relação, coisa que ficou imperceptível no seu mail. Quando digo, fim, refiro-me a intitular o seu novo parceiro sexual de ex qualquer coisa, se desta forma achar que alcança um melhorado empenho sexual. Crie uma personagem, imagine-o como o seu ex-dentista; ex-jardineiro; ex-colega ou de um ex-amante, isso, o seu actual ex-amante!
Talvez me diga que o problema é que não tem tesão pela novidade, mas sim pelo já conhecido e consumado. Aí julgo que a questão centra-se no seu à-vontade, depois já sem compromisso de esposa ou namorada, onde o seu papel já não tem de ser definido de “bem comportada”, e se dê na entrega da loucura, se solte dando largas a devaneios escondidos na carapaça de mulher modelo, ainda estereotipada pelo pensamento de alguns homens. Mas será que sim? Será que eles ainda querem o perfil de mulher certinha?
Querida Diva já a minha avó dizia, que uma mulher quer-se uma senhora na rua, e uma senhora puta na cama! Pense nisto, desta forma julgo que conseguirá alcançar melhores resultados no seu interesse sexual, tanto para si como para o seu companheiro, tornando a relação mais sólida e duradoura!
Escaldantes enlaces
Atenciosamente, Cabra.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Desasso*Cego
O pensamento é um gajo que nos deitar a baixo em segundos quando doloroso ou faz-nos sorrir em menos que isso aquando agradável. Tira-nos o sono nas maiores tusas de alegria ou nas mesmo que pequenas quedas de infelicidade. Interrogações, desespero nos dilemas de pensar é a morte! O pensamento cega a calma, desassossega o mais tranquilo estar! Onde se desliga?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Longo
Na orla, aprecio as outras idades. Tendencial para os pouco menores de 30 anos , convivo com eles, misturo-me e avalio as novidades. Estonteio no “está-se bem”, ou melhor “táss”, não importando se táss ou não táss ou que merda é essa de tássbem! Mas que se está? Grande parte desempregados com cursos sem certezas de nada!, qual tássbem!? Andam com passos lentos de andar cheios de tudo e vazios de nada, ofertam juventude, e?, e Táss... Decisões? Táss!, vontades? Táss!, amores de morna que pouco chega a escaldar! Táss!, amigos?, sempre novos, táss!, a família?, anda para lá, não chateia e táss!, o estar?, é estar-se TÁSS!!!
Viro o rosto, encaro nos meus de 30 a 40, “estou todo queimado!” ou melhor “cásetá”, cásetá talvez... a cabeça marcada de caroladas do não sei quê, um pouco de equilíbrio desequilibrado. Cásetá, consegue-se mais ou menos um emprego, com sorte dentro da área de formação. Relacionamentos amorosos, mais ou menos cásetá, com gosto a coisa vai, ou nem tanto, e ninguém se atura Cásetá! Acabam mamados da tola, desgaste de tanto tentar perceber ou pensar o que não funciona ou funcionou, quando se tem quase tudo para funcionar! Cásetá, num jogo de cintura até calibrar! Percebe-los?, népia! Divagam em abismos incógnitos de sentir! É o... indo CÁSETÁ!!!
Tombo entre os 40 a 50, nos “percebo, ...sei que” ou melhor “poisssssseiiiiiii”, arrastados no sabem tudo, percebem tudo, já viram tudo, sentiram tudo, compreendem tudo, divagam de tudo!!! Uma cultura perturbante do saber do sei tudo! A coisa com estes funciona quase sempre na boa ou na boa altura! Passaram na nesga da porta. A CEE foi a loucura das oportunidades, cursos remunerados à velocidade dos alcatrões espalhados. Poisssssseiiiii! a vida dos actuais 40tões quase que arrisco dizer que veleja pelos iates e hobbies de luxo. Fazem-se perceber que sabem viver! Os menos possuídos dentro dos BMW e os de mais bagulho nos seus SMART`s, porque é bem! Poissssseiiiii! Relacionamentos de fachada, mas bem enquadrados no guito, no que é bens materiais. Poisssssseiii! comem-se marinados em vinha de alhos e bugalhos, traições e outras coisas tais, mas eles vivem bem e elas de bem vivem! é POISSSS!!!!!SEIIII!!!!!
Escuto os 50 a 60, os “achava que” ou melhor “não sei de nada, não estou para isto!”, falar de quê? Os que foram os adolescentes e jovens dos cravos, que falam até vomitarem a alma e criam calos nos tímpanos dos outros. Deprimem-se no que foi e julgavam que iria ser... a reforma antecipada antes do berro e levem cada vez menos! Reforçam a ideia das vacas gordas, e das coisas pouco burocráticas. Não sei de nada, não estou para isto! Invejam os de menos idade e queriam saber o que sabem hoje! Não sei de nada, não estou para isto! foram os que abriram caminho em força de goela e agora sem força na verga, mergulham em azuis! Lutam por não ficar só, eles que rebentaram a escala no gráfico dos divórcios e agora NÃO SEI DE NADA, NÃO ESTOU PARA ISTO!!!!
Observo de perto os de 60 a 70, são os “coitados dos jovens” ou melhor os “Tssssssttt” quase colados aos Táss! Os Tssssssttt observam com olhos tristes os Tássbem, os cásetá, os poissssseiiii e ainda os não sei de nada, não estou para isso! A vida dos Tsssssttt foi vincada e apesar de observarem as ditas facilidades de hoje, percebem a falsidade da coisa, no que ainda se está pior, Tsssssttt! Aparentam tranquilidade no desassossego de uma reforma por inteiro, que pouco dá para extravasar, quando era o que precisavam, como saltar de um pára-quedas radical dos sonhos de infância, TSSSSSSTTT!!!
Infelizmente pouco se vê os de 80 a 90, os que se apresentam são os “silêncio” ou melhor “encolhe ombros”, surdos, mudos, apáticos do que foi, esperando pelo quando chegará! Encolhem ombros, no querem lá saber, não têm tempo para alertas ou sms da vida dos outros.
E quem sair, que feche a porta. Voltem se der vontade, se não, encolham os ombros e deixem andar...
domingo, 15 de agosto de 2010
Crises

- Quem foi que te disse isso? Alguém de papo cheio? Só pode! Que raios!!!
- Ninguém disse, é uma crise... hummmm ...ou papo vazio!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
simples ou com vulgar?

- Como é minha amiga? Bonita estás, sorridente sempre, e dentro das chatices andas bem disposta! Anda aí pássaro vadio?
- Olha , nem um, tenho vários ! Dado o meu feitio, este é o meu melhor quadro! Provavelmente alguma mais afoita descobriu mais cedo, agora é ouro sobre os meus jeans azuis! É mais uma forma de estar ou forma, como queiras!
- Mas Elsa, e nessa “forma” amasse? Não estou a perceber!
- Amasse? – riu - Amassa-se! Conforme a perspectiva, esta é solta de compromissos emocionais. Penso melhor, ao meu jeito. Diz-me tu, quantas vezes pensaste em como seria excelente confeccionar um ser amante à tua medida Alice?
- Algumas...
- Então, assim eu tenho o meu marido fiscal, que me alerta para os pagamentos e dividas ao estado. Dia mais, dia menos trata-me das mais pequenas facturas; o marido bricoleiro, que realiza com precisão os meus traços a lápis, alinhavos projectos de criatividade aligena; o marido medical, que passa a drogaria por sms aliviando-me as dores; o marido cuisine, adoça-me a azia, meiga-me a boca com papas e bolos me engana como tola; o marido sensual, capa de revista que me anima a vista em noites da tanga, conversas regadas a tinto ou a branco ou ao que houver que não somos esquisitos, não há comes, embriagamo-nos em horas de dialogo; o marido homeopata que treina as aprendizagens em meu corpo, estica, torce e massaja, eleva-me aos picos do bem estar; e o meu velho marido, o que ainda me passeia, ensina, alerta, aconselha, bate-me nos miolos desmiolados, me deseja na idade que já foi dele – silêncio – e ando completa, não consigo tudo isto num só amasso!
- E isso chamasse o quê Elsa?
- Social amiga Alice, social...
domingo, 1 de agosto de 2010
Vem AQUI porque...

sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sabor do esperma

“O gosto do esperma com leves diferenças raciais:
- Os Europeus, geralmente têm o esperma mais azedo;
- Africanos lembra levemente o mel;
- Asiáticos, sem gosto algum;
- Norte-americanos, lembra ketchup com vinagre
- Brasileiro, ah, este sim, é uma deliciosa salada universal, um gosto moreno de safadeza que desce rebolando, e logo após o esófago já deixou saudade.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
perfect Wo.Man?
A rapariga conhecendo-lhe a fama ficou desanimada, pensou não ser razoavelmente linda para se devorar ou suficientemente feia para amassar! Simplesmente Araújo encontrava-se em repouso, perante as últimas noites sem descanso entre pernas de todas as moças que a seu alcance se debruçaram.
Espontaneamente, sem hesitação, ela lançasse ao desejo, pega na capa académica deleitada nas costas da cadeira, cobre-se com ela e ajoelha-se entre pernas do Araújo. Este estremece horrorizado por tamanha ousadia, mas logo se rende ao prazer, descair as pálpebras que se mexem em olhos estonteados de agrado. Nunca fora igual, nunca sentira sequer parecido, delirante gostar...
Araújo não descansou enquanto não conspurcou o bom sabor com a má língua no dizer, para todos os efeitos a colega passou a puta, fora atrevida demais para os seus parâmetros de afoiteza.

segunda-feira, 26 de julho de 2010
60 minutos

era o que deles ela tinha diário, 60 minutos por 120 moedas.
Naquela tarde fazia calor e um ele pagara adiantado por um acompanhamento. Queria um simples vagueio num qualquer passeio público.
De abraço em encaixe pareciam um casal feliz a subir a calçada, ele sentia-se o Rei Sol e ela passava-se por sombra daquele poder financeiro. No entanto, ela brilhava e ele ensebava de mau porte. Que desgraça figura, o seu mau estar intimo traduzia-lhe a tristeza endividada com a vida. Nenhum dinheiro abastava para pagar tamanhas mágoas, tamanha solidão, ausência de carinhos nunca existentes mesmo em memorias mais longínquas.
- Obrigada minha bela ninfa. Serão sempre os meus mais 60 minutos!
Beijou-lhe docilmente o rosto, virou-lhe costas e seguiu calçada abaixo perdendo-se na confusão poluente da cidade.
"Jamais o Sol vê a sombra."( Leonardo da Vinci )
domingo, 25 de julho de 2010
Brinde ao broche

sábado, 24 de julho de 2010
"Fode-me, porra!"
quinta-feira, 8 de julho de 2010
19ª Consulta

Olá Cabra(sem ofensa).
Tomei conhecimento sobre a sua consulta num almoço entre colegas. Sem deixar transparecer o meu interesse, questionei-me:"ela poderá ajudar-me?". Não confiando em amigos ou colegas, é uma alternativa!
Estou com um dilema sobre o qual gostaria de obter a sua opinião.
Tendo por marido um homem que só faz(raro) sexo às escuras e por debaixo dos lençóis, apaixonei-me por um colega de profissão. Começou por ser uma troca de olhares, mais tarde carícias inocentes pontuadas por beijos, acabou em sexo hard condimentado com jogos a que já ouvi chamar role play.
O "Mário" gosta de fazer de médico. Talvez por não ter tido nota para entrar em medicina, começou por vestir bata branca sem outra roupa por debaixo durante as relações, em que me exigia que me fizesse de doente em consulta de que ele abusava.
Mais tarde comprou um estetoscópio que me introduzia na vagina para medir as pulsações, enquanto ao ritmo destas se masturbava...até aqui tudo bem, o pior veio depois, só me possui depois de me engessar as pernas.....gesso que só parte depois de atingir o orgasmo.
Cada vez demora mais a atingir o climax e, o pior, por vezes não ejacula e por isso fico horas à espera, estática, até que volte a sentir-se excitado. Eu já não suporto mais este "jogo" mas sinto afeição pelo meu "médico".
"Cabra" como hei-de sair desta?
Atenciosamente, Pandora.
...................................................
Minha querida Pandora, os jogos... são isso mesmo, um vicio a zero, nunca sabendo a principio não mais que uma suposição de triunfo. O desconhecido, o incerto, perverto delicado.
Sair dessa, não creio que seja o que deseja. Apimentar o jogo parece-me uma excelente solução! Surpreenda-o adornada de enfermeira, sensual, muito real nada de espalhafatoso, uma singela enfermeira cheirosa, doce e delicada.
Leve numa bandeja meio copo de translúcida água, onde previamente envolveu uma pitada de açúcar, faça-o beber suavemente, afirmando com convicção, “Dr. Mário, hoje está muito excitado, dê um travo neste copo de água açucarado!” Ele tem de entrar na sua sedução. De seguida dê lugar a si, rode o palco! Deite-o, dite você o relatório clínico, hoje quem manda no Dr. é você! Prenda os seus movimentos com ligaduras secas, mãos, pés e venda-lhe os olhos com um pouco de gaze de modo a que ele vislumbre entre quadradinhos. Agora ele é seu e o quarto do “hospital” é privado!
Tudo o que lhe fizer tem de ser interrompido, assim que o sente a realizar-se pare e saia do quarto, minutos depois volte, e repita o ritual, com a boca com o corpo, use todo o seu poder feminino e pare, saia do quarto... Quando achar que o remédio está a resultar, é porque o receituário foi um sucesso! Fodam até atingirem o clímax.
Desejo sinceras melhoras e boas injecções amorosas!