Saía Osvaldo pela fresca, de mala apta seguia. O seu mercado dava-se de porta em porta entre suas promissoras Donas, eram nos pequenos almoços madrugadores, lancheiras e carícias maternais mais todos os compromissos matrimoniais, as super Donas da casa. Acabavam seus rituais matinais, despachando crias, enjeitando gravatas, desprendendo-se de seu posto.
A porta batia, a calma chegaria e os sorrisos abandonariam. Elas, elas ficavam ali, as Donas, para todas as outras correrias.
Osvaldo sabia, qual a hora certa seria. Bem apresentado batia à porta da Dona que se seguia. Sempre era bem recebido, bolinhos confeccionados, pouco açucarados em tabuleiros bordados. Entre chás ou cafés iniciava prezada confabulação fazendo agitar o coração. Vendia a retalho assuntos misteriosos, pequenos a grandes regalos. Era detalhado, explicito, assertivo Osvaldo, à altura de recônditas carências.
E como saberia que tamanho ideal? E com cores seria banal? Como vendedor sempre respondia, não sorria, respeitoso e digno Osvaldo, venda directa fazia!
A noite caia, às Damas apetecia, aos cavalheiros surpreendia, davam vazão à fantasia, davam razão a quem vendia.
abençoado Osvaldo
ResponderEliminarque a elas sabia agradar
:)
Onde anda o amigo Osvaldo??? Precisa de um brinquedo bem grande e mexido para umas gajitas lá do emprego. Podia ser que se andassem satifeitas me fodessem menos os cornos, já que fodelas nem a pagantes....
ResponderEliminarBem vindo quem Impera! Pois sim o Osvaldo é vendedor de brinquedos que sabem agradar... :-) e o natal está a chegar
ResponderEliminarAnónimo da 23:55, o Osvaldo ainda não bateu na sua porta? Ele anda aí... mas quem lhe deverá abrir a porta é a sua Dama, daí o desencontro....
ResponderEliminarQuem sabe, se quem o apanha a si na esquina é as suas colegas e depois você vai ao castigo... Terá pedalada para tanta fantasia???
Bj
Que bela profissão...
ResponderEliminarBeijo
Então não?! Lagarto, lagarto quem te pintou?
ResponderEliminarFoi uma cabra que aqui passou... ;)
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