Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

“Batalhas findadas que tão nobre cavaleiro lutou. Tão longa cruzada penou, ansiando por o que suave e terno anoitecer alcançou. Sua dor apaziguou, o encanto chegou...”

Almofada

Roçava o rosto suavemente, cerrava com força os olhos sentindo-a, rodava o rosto enfiava o nariz cheirando-a, a ela, a pele dela. Foi no sonho que a encontrou. Um sonho de sonho, uma janela de amor. E não havia mais nada, ele a almofada. Elevou um pouco o rosto abraçou-a e suave a beijou.

8 comentários:

  1. Pobre consolação. Felizmente para a almofada ficou-se por um beijo, mas conheço a sensação. Não a da almofada, mas a de esticar os braços à procura e encontrar o vazio... e ela, a almofada.

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  2. Meu querido B, numa almofada aninha-se tantos segredos... Beijo

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  3. O sonho do Patife é acordar só com a almofada ao lado. Mas invariavelmente ainda lá estão pela manhã... ;)

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  4. as batalhas de almofadas podem ser interessantes :-)

    a almofada é a nossa primeira amante

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  5. Opá Patife, quem me dera que o teu sonho fosse acordar ao lado de uma Cabra, pois, sei que é mais do mesmo... certo??? :-) Beijo


    Impera, as batalhas quando nobres são sempre interessantes.... beijo

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  6. Desejo, quando a saudade aperta, temos a ALMOFADA! ;-)

    Rei, também a mim....

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