Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pólen

Partiríamos num paquete. Partiste. Acenaríamos aopadrão e à torre. Não te acenei... Eu içaria as âncoras. Lágrimas larguei. Tu servirias os cafés. Já os não sei servir... E à noite lavaria os teus pés. Como na noite que sonhaste partir? De manhã faria flores. Na clara, sombria fiquei... Sabes que aprendi a fazer flores só para me sorrires? Guardaste-la? Sorri-te, sim, sorri-te esquecendo-me de mim. Não disse que era para ti? Era para ti. Sim, o café é para mim! Sim, para ti... Ainda não sabes que é para mim? Ainda sei quem és. E a flor que deixaram cair era para ti… A pétala de outrora flor...

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