Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

estranha

Virou-lhe as costas, depois de fechar a falsa pouchet louis vuitton. Nada mais ali se servia. Ao fim de dúzia de passos, Lia percebera que ele não viera atrás e então sentiu liberdade a inspirar forte, encheu os pulmões de ar tranquilo e soltou-o com maior licença.

Uma noite finda, uma igual a tantas outras, tantas foram que Lia perdera a noção. Naquele corpo navegaram mais tripulantes que os de Oasis of the Seas. Ela, indiferente, qualquer água turva servia, seria boa, pura e límpida para se lavar e esquecer o que em poucas horas se transformaria. Lia virou costas, encarou o dia. Alivio certo agora, a sua pouchete abria e dentro dela via, o maço de notas que ainda quente reluzia, a calma surgia.


5 comentários:

  1. O teu blog já está incluído no Meu Ardente Portugal...

    http://meuardenteportugal.blogspot.com/

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  2. Hum... o primeiro de muitos maços, certamente.

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  3. 100Katana, muito obrigada, sem palavras, uma referencia é sempre uma referencia ;-)


    Desejo Evidente, mais um de muitos que viram... ;-) Lia é assim!
    Beijo

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  4. http://www.youtube.com/watch?v=e-cIMoMiFb8

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  5. Bianca maravilhoso teu texto, amei, a construção de tudo que não é de nos distante, fico feliz em te conhecer, tenha uma linda noite, beijos !!!

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