Fazia frio, era uma noite de chuva...
Apanhei-te num sítio onde já não sei onde fica. As mensagens e os telefonemas feitos até ao momento faziam adivinhar o todo desejo que estava latente, pronto a explodir.
Entras-te no carro, olhámo-nos, não foi proferida nenhuma palavra, não era preciso.
Andámos alguns, poucos ou muitos, não sei precisar quantos km, e as tuas mãos chegaram a mim, teimosas em fazer o que tu no teu bom senso jamais farias. E a minha mão louca, tocou-te também, com desejo e conduzir tornara-se difícil.
Parei. Uma vez mais perdido, rendido naquele escuro... a chuva batia tensa no carro, um barulho ensurdecedor, mas eu ouvi, ouvia a tua respiração, o bater do teu coração, ouvi, ouvia o som do teu desejo intenso por muito disfarçado ser.
Olhámo-nos, os nossos lábios tocaram-se suavemente, um doce gosto fez o tempo parar para nós... já não havia chuva, nem noite, só nós, só nós dois éramos um só.
Um beijo demorado que soldou-se sôfrego, e como numa dança que muda de ritmo, o teu comando desapareceu. O desejo tomou-te conta das mãos, das tuas e das minhas que perderam o limite. Dedilhei sem tempo cada centímetro desse teu corpo, eras fonte a transbordar à entrada dos meus dedos, contraíste o corpo, moldaste e encaixaste, envolveste a tua mão na minha nuca e começaste a dançar, movimentos contínuos e circulares e os meus dedos dentro de ti. Os meus lábios ciumentos percorrem o teu pescoço, encontraram os teus mamilos e entre beijos e mordidas meigas, sinto-te estremecer, arrepiada em convulsão de prazer. Desço-te, onde tinha a boca dou lugar à minha mão que brinca nas tuas mamas... Desço mais e a minha língua sedenta encontra os teus grandes lábios, chupo-os, sorvo-os como a um néctar divino, olho-te e tenho uma visão deslumbrante, vejo-te perdida sem controle, os teus gemidos mudos são música para os meus ouvidos, oiço nitidamente carmima burana, um espectáculo só para mim... afundo-te a minha língua, brinco com o teu clítoris e sinto-te explodir. Delicio-me a ver-te assim, já sem forças a abraçares-me.
Quietos. Mais uma vez o tempo parou.. era noite e continuava a chover.
Sem dizer palavra despedimo-nos da tua noite, a só tua noite de prazer.
Obrigado minha doce cabra pelos teus arranjos fenomenais
ResponderEliminarbeijo.te
será sempre um prazer.
Eliminarbeijo
No corte e costura? É bom para variar... o registo de post claro!
ResponderEliminarAposto num momento tórrido, com a exigência das gotículas arrastadas de lascividade do blog molhado e da língua afiada da C@bra.
Gostei! Está benzinho...
este comentário também está benzinho... o que te safa é o grafismo da coisa ;)
EliminarBeijo de c@bra afiadíssima!
Essas cabrices ainda dão-me cabo das ideias.. só tu, Cabra. Um crônica a ler de costas.. ou de lado? Hahaha! Perfect!
ResponderEliminarBoa Páscoa.
Beijos.Me
Não!!! é mesmo para ler de frente e gozar tudo em plena visão :)
EliminarBeijo_TE
Excelente uniao de escritas,poderoso resultado final.
ResponderEliminarVenham noites como essa ;)*
e dias? Não?
Eliminaruiii... esses arranjos deixam-me louco ;)
ResponderEliminarbj doce