Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Olhar-te assim,

SU?real

Su, era uma mulher real.
Fora violentada, por um pai opressor, legada a um marido agressor.
Su, fora uma mulher real.
Su, propenda a mulher leal, quebrou, passou, desenhou a linha do paranormal e bafejou o Surreal.
Su, antes do ontem vivia entre paredes de chumbo e cal, agora vive o hoje, de frente ao olhar translúcido de quem a vê.
Quem mira de soslaio vê-a sem braço, sem movimento, sem expressão no olhar, mas quem a vir com olhos de querer ver, vê-lhe o sangue, vê-lhe o sentimento…
e a alma? A alma lhe virá!

Foto Rita Honrado -.- Às mulheres que quebram o silêncio.

2 comentários:

  1. A vida às vezes silencia as pessoas, quebra-lhes os ímpetos, amordaça-lhes os movimentos, deixam de viver, de sentir, andam pela vida sem se verem ou serem vistas, muitas vezes o olhar diz tudo, outras nem por isso…

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  2. porque esse olhar na maior parte das vezes é um olhar morto de quem ainda quer ou não ver.
    Beijo gigante Sam.

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