quatro da manhã, hoje era diferente, era já Sábado, um Sábado. No sobressalto da perca do cartão do parque de estacionamento do Lux , vinha agora com licença a passar todos os semáforos da Avenida de Berna que se apresentavam verdes. O vazio da noite e a humidade na estrada espelhava-a tornando-a no caminho do sentido, guiava-me na incógnita de ti, conduzia sozinha ao encontro do que seria.
E dispo, tiro cada peça de roupa fedenta a tabaco. Nua, a água corre quente pelos meus cabelos encontrando um corpo bebido. Abraças-me e sinto-te no meu pensamento, as gotas dão-me beijos quentes, beijo-te beijando a água que escorrega pela face e descobre os meus lábios. Fecho os olhos e olho-te, céus e como me olhas... estavas online. O que te faria? Queria-te debaixo desta chuva aquecida, segredar-te-ia o imprevisto do impossível , e tu conseguirias transpô-lo por mim, roçando na demência do descuido dos teus lábios nos meus, e percorrerias terras de mim, altearias conquistas de guerra em toda a minha extensão, e beijarias o beijo da água que já vai em cascata entre os meus seios, encontrando a foz do aceso de mim. E faço-me diva da água de cano, fantasio na minha igual demência, e é tão bom por parecer verdade.
Deito-me, recebo-te, envolvo-me nos teus braços fortes, sinto-me segura na ponta da corda. Adormeço, acordo, sentada na tua corda segura, aninhada nela, tacteio a teia da tua pele, o corpo que te assiste como a Júpiter e fito-te de pujança, suspiro e respiro, suspiro aconchego... Não quero acordar...
E eu acredito em ti e em mim porque somos o sonho, a fantasia, o desejo devaneio, o nosso desatino desassossego.
E dispo, tiro cada peça de roupa fedenta a tabaco. Nua, a água corre quente pelos meus cabelos encontrando um corpo bebido. Abraças-me e sinto-te no meu pensamento, as gotas dão-me beijos quentes, beijo-te beijando a água que escorrega pela face e descobre os meus lábios. Fecho os olhos e olho-te, céus e como me olhas... estavas online. O que te faria? Queria-te debaixo desta chuva aquecida, segredar-te-ia o imprevisto do impossível , e tu conseguirias transpô-lo por mim, roçando na demência do descuido dos teus lábios nos meus, e percorrerias terras de mim, altearias conquistas de guerra em toda a minha extensão, e beijarias o beijo da água que já vai em cascata entre os meus seios, encontrando a foz do aceso de mim. E faço-me diva da água de cano, fantasio na minha igual demência, e é tão bom por parecer verdade.
Deito-me, recebo-te, envolvo-me nos teus braços fortes, sinto-me segura na ponta da corda. Adormeço, acordo, sentada na tua corda segura, aninhada nela, tacteio a teia da tua pele, o corpo que te assiste como a Júpiter e fito-te de pujança, suspiro e respiro, suspiro aconchego... Não quero acordar...
E eu acredito em ti e em mim porque somos o sonho, a fantasia, o desejo devaneio, o nosso desatino desassossego.
bebi como agua cada gota da historia.
ResponderEliminar5 estrelas*
Inspirada! Adorei a descrição, gota a gota.
ResponderEliminarÉ bom ler-te assim!
Beijo húmido,
Shiver, gosto mesmo de te ver por aqui. E bebe sim, apanha uma bebedeira de letras.
ResponderEliminarBeijo
Star, a inspiração cresce... de gota a gota se formam rios de liberdade criativa. Tu já foste nascente de muitos textos meus e ainda és água cristalina a meus olhos, uma diva sim de água veloz.
Beijo cristalino
Perfeito. Fiquei sem palavras :O
ResponderEliminarM, tu é que me deixas sem palavra...
ResponderEliminarBeijo
Inspiração, apneia, suspiro profundo...
ResponderEliminarButterflies?
Mas onde é que anda msm essa chuva? Humm
Deixa lá ler do início outra vez a ver se tb levo com ela... Com a chuva:-P
Foxos
Cabra,
ResponderEliminarBeijo-te num piscar de olhos envolto nas entrelinhas molhadas de textos pingados aqui e ali...
Seja o que for, anda a inspirar meia blogosfera e quem (vos) lê, delicia-se!
;)
Foxos, chuva quente ou num pais tropical ou só mesmo no duche. Queres vir? Beijo molhado.
ResponderEliminarStar e não é bom andar deliciada? não haver limites à imaginação... mesmo bommmm..
Beijo deliciado.