Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

devoluta carta

Ó ser que habita em lugar, aldeia, vila ou cidade, num país certamente. Ó apetecível desconhecido, imaginação minha de toque sereno. Endereço-te correspondência, talvez vaga, incerta ou desprovida, sem dúvida minha, inquestionável e apaixonante. Porém não te conheço hábitos, nem costumes nem ideologias, muito menos sentimentos, mas rogo, imploro que sejas distinto e admirável. Que sejas curioso, ambicioso e versátil. Previsível, nunca! Que sejas pois tu, Solitário, que me acompanha, e eu com que tua admiração me ria e me distraia. E se fores mais do que espero, que importa, que convém ao meu querer supérfluo, pois anseio desejos infelizes no registo do que julgo desejar. E nada mutará tua essência porque Tu existes, Tu és espelho sem vislumbre reflexo, onde o meu rosto brilha na ignorância da tua afigurada aparência.

2 comentários:

  1. com um sorriso recebi a carta,,,

    esperando não defraudar as expectativas, irei responder a cada duvida levantada,,,
    mas calmamente, que ainda tou enferrujado nesta lides literárias,,,
    ;)

    beijo.te

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  2. ElSolittario, assim espero tranquila...
    Beijo.te

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