Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

domingo, 18 de abril de 2010

15ª Consulta

Despertai!


Hoje sou feliz com ela nos “últimos Dias”.
Acompanho este blogue, mas fui adiando deixar aqui um testemunho de vida até descobrir a coragem do senhor anão na consulta anterior. Sigo-lhe as pisadas, segura de que já não há nada a perder e que Jeová me acolherá na sua eterna bondade quando chegar o Dia. Ficam, pois, aqui as minhas palavras de esperança e de alento para todos aqueles que se sentem abandonados pelo toque divino do amor.
Vejo a minha vida de forma simples: antes e depois do Senhor porque foi Ele que me levou ao conhecimento da bela Ester. Numa manhã enegrecida de Domingo, atravessada uma cortina diluviana, o céu pejado de relâmpagos, abriu-nos a porta da sua casa serrana, uma bela mulher que sabíamos viver só.
"São os sinais da fúria do Senhor!" Disse ela antes de nos servir um chá. "Descarrega sobre nós o dilúvio que precede os últimos dias, antes nos chamar a todos! "
Disse-nos que nunca tinha sido baptizada em Jeová pelo que não pertencia à Sociedade Torre de Vigia, mas que sabia que um dia viríamos até ela (os olhos fixos em mim, irradiando do verde esmeralda a luz da esperança que lhe ia na alma). Nisto deixei cair as Sentinelas e logo aqueceu-me as mãos nas suas, baixando-se diante de mim, no apanhar das revistas. Vi-lhe os seios redondos penderem do robe azul celeste semi aberto e estremeci, balbuciando um agradecimento. Foi o único dia em que nenhuma das testemunhas passou uma única palavra de alerta para os malefícios dos tempos que correm, quando nos aproximamos dos momentos derradeiros. Limitámo-nos a sorrir, nos breves instantes de contemplação da beleza feita luz serena…
Sei que no dia seguinte fui só a sua casa, sob o pretexto de lhe levar uma Despertai, a mais recente edição da qual ela leu uns fragmentos em melodiosa doçura. E nos dias seguintes já não tinha mais pretextos, mas seguia os passos do Senhor na subida da ladeira que me levava à última casa da serra. Ao terceiro dia, os seios de novo desnudos e exuberantes a centímetros dos meus olhos, perguntei-lhe a meio da história de S. Matias, o substituto de Judas Iscariotes, se sabia o que era trair a palavra do Senhor… E antes que pudesse colher dela uma resposta, prostrei-me numa espécie de transe, abrindo-lhe o robe suavemente, e do mesmo modo lhe lambi os mamilos protuberantes… Nesse dia, tenho a certeza firme de que Ele sorriu para nós durante horas sem o mais leve esgar de vergonha ou condenação.
Hoje vivo com Ester e somos felizes, aguardando serenamente a complacência divina nos dias que restam das nossas vidas, seguras de que não tarda o dia do Juízo. Dela recebi em oferta o robe com que a descobrira nessa manhã de Domingo… E assim, nesses modos peculiares, recebemos calorosamente todas as testemunhas que, amiúde, sobem e voltam a subir a serra por vontade de Deus.
Um bem-haja, à Miss que se diz Cabra.

....................................................................

Minha Cara leitora, mas que terno depoimento, aqui nada há a consultar, mas sim reflectir nestas doces palavras.

Vejo que sorriem serenas aguardando o dia do julgamento final... Pecado? Não!
Não vos vejo deleitarem-se à mais mínima sombra de pecado! Ruminam em néctar viçosas, brancas e imaculadas a vossa sim divina luxúria!
Obrigada por este elevar de serras, afinal adoro quem as supera!

8 comentários:

  1. Nao sei porque venho aqui pela segunda ou terceira vez porque sempre que o faço fico passada da cabeça. Se a intenção era chocar, pois pode crer que conseguiu. Pena não poder chegar a saber quem são essas duas senhoras que se dizem "testemunhas": talvez subisse a serra para lhes dar uma boa carga de porrada que é o que mereciam!!!

    ResponderEliminar
  2. Minha Querida Cabra,

    Estás no teu expoente de criatividade! Demais esse teu texto!

    Delicias-me!

    Ah, que bom saber-te de regresso à capital!

    Beijos (all over U)!

    ResponderEliminar
  3. Lucrécia:
    Lucrécia, Luz dos meus tapetes! Não sabe por que se vem aqui, tão bom…, tão bom! E eu é que fico tão passada quanto você minha doce Lu… a intenção é que conta, vero?
    Suba sim Lucrécia, suba sem parar, desperte a serra que há em si minha querida, porrada só com carinho!
    Beijo-a.

    Star:
    Minha Querida,
    Estou como me deixas, à espera de ti…
    Delicias-me, mas não me apareces!
    O texto minha doce, não é meu, mas sim da leitora.
    Beijo-te também e tão bem...

    ResponderEliminar
  4. Sem palavras... E o Senhor há-de ter sorrido e invejado :)

    Beijo

    ResponderEliminar
  5. Tem ar de ser muito bom sim, Pekenina... Beijo-te hoje mais que ontem, pode ser?
    Beijoooo

    ResponderEliminar
  6. Branca. Que fixe! Já as Jeovás te escrevem, estás a bombar neste blogue!!! Dass, então elas têm net lá na serra, faço ideia as pesquisas malukas das duas...E não vai de modos descobrem o teu pasto e mandam-te uma história de lélés religiosas...Bacano. E eu que não tenho problemas ou coisas raras da minha vida para te passar, bem queria ter... Sou tão normalinha, carago! Fora os ansiolíticos que tenho de meter no buxo por ser tão normalinha :(

    ResponderEliminar
  7. Bom, já me veio à carola uma cena do meu passado q me faz andar a bater mal...Vou mandar-te para as tuas consultas... Branquinha Miss: Méé Mééhhhhhh

    ResponderEliminar
  8. Olha a Ansio! Que tal? Tu és amiga da Lu? é que quando se vêm aqui é em par! Aqui é a bombar querida, nem que seja no oxigénio! Normalinha tu? Hum... aguardo a consulta em ânsia de a ler. Beijo

    ResponderEliminar