Este pêlo branco

Aqui, nesta montanha batem os primeiros matinais raios de sol e quando este desce e se apresenta o luar tem-se a sensação de que nada se apresentou diferente do que já foi, do que é ou que poderá vir a ser. Não espere nada, nem deslumbramento nem desilusão, não é essa a brancura que se pretende.
Anseie o nulo para que atinja o supremo início do tudo de novo.
Muito gosto,
Cabra Branca.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Todo, toda, tudo…

Pan, na mitologia grega era o deus dos bosques. O seu nome em grego significa tudo, e por isso assumiu de certa forma o carácter de símbolo do mundo pagão e nele era adorada toda a natureza. Sobre o seu nascimento havia várias versões dado como sendo um dos filhos de Zeus com sua ama-de-leite, a Cabra Amaltéia. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Conta-se que o seu grande amor foi Selene, a Lua, e que entre seus muitos amores, os mais citados foram os das ninfas Pítis e Eco, que, por abandoná-lo, foram transformadas, respectivamente, em pinheiro e em uma voz condenada a repetir as últimas palavras que ouvia. Era representado por uma figura humana com orelhas, chifres, cauda e pernas de bode e, como amante da música, carregava sempre uma flauta, a flauta de Pã, que ele mesmo fizera, aproveitando o caniço em que se havia transformado a ninfa Siringe.

Foto Spencer Tunick

Pansexual
Pessoa aberta a diversos tipos de actividades sexuais.
Assim se pode "colar" à mitologia do deus Pan, muitos amores transformados em natureza ou objectos a amar, como exemplo a sua amada flauta.

Pansexualidade é uma orientação sexual, distinta da bissexualidade e caracterizada por atracção estética potencial, amor romântico e desejo sexual por qualquer um, incluindo aquelas pessoas que não se encaixam na binária de género macho/fêmea implicado pela atracção bissexual. Bissexualidade pode ser contida na Pansexualidade (atracção por humanos "masculinos" e "femininos"), mas Pansexualidade inclui adicionalmente atracção por outros géneros e sexos, como os daqueles que se identificam como transexuais, transgêneros, Drag Queen, ou intersexo. Neste sentido, o termo necessariamente rejeita o conceito de género como um binário, algo que alguns bissexuais podem não rejeitar. Pansexualidade já foi descrita como um "meio de evitar os pólos binários e o essencialismo do 'bi'."
Alguns pansexuais chegam a afirmar que género e sexo não têm importância para eles. Podem ter a capacidade de fazer sexo com animais ou objectos, pois seriam capazes de sentir atracção pelos tais. Mas pansexualidade não implica atracção automática por todas as pessoas da mesma forma, também não implica aceitação de todos os comportamentos sexuais, como as parafilias (por exemplo: incesto, bestialidade, ou necrofilia) ou fetiches. Assim a pansexualidade refere-se ao papel do género na atracção sexual, e não ao papel dos actos e comportamentos sexuais.

7 comentários:

  1. conceito interessante e explicação bastante interessante :-)

    Boa semana

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  2. Belo resumo o teu. gosto da ideia de "o que importa é a pessoa". teoricamente, é-me muito apelativa, na prática não funciono assim. Mas na parte de fazer sexo com objectos adorados, sou completamente Pan!

    E sobre o poliamorismo, terás alguma coisa a dizer? Praticas?
    envio link com um livro-chave sobre o tema: The Ethical Slut

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  3. Gostei muito. Mesmo. E adoro o som da flauta de Pã... Humm...

    Beijinho :)

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  4. Bom seria SE a autora FOSSE, de facto, a cabra.
    É de bom tom dar os créditos a quem os tem.
    Ficava-lhe bem. Como muitas outras coisas, alías, mas isso é outra história.

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  5. nao conhecia o termo mas gostei, nao apenas da sonoridade como da explicação e do seu significado. amar, independentemente de... tem sempre qualquer coisa de rebeldia e ao mesmo tempo selvagem e natural. Amar sem ligar a cores, formas, ou a regras pré-estabelecidas, amar por sentir apenas, por necessidade, por querer, amar porque não há nada melhor.

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  6. Sou pan e não sabia!!!!

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  7. Imperator, isto vai tarde, mas nunca é tarde para igualmente te desejar uma boa semana. Beijo

    carpe vitam! Sim foi mesmo um resumo, se belo, não sei;-)
    Poliamorismo, outro dia direi.

    Pekenina, Beijinho :) a ti.

    Fio de Prumo, meu querido o bom tom é dares a conhecer a tua escrita. Eu autora? Não sou autora deste texto, nunca disse que o era, fui uma pesquisa e um apanhado. Crédito? Algum, mas não neste campo, fica descansado. Histórias? Só as tuas e é se quiseres partilhar.

    Miguel
    “amar por sentir apenas”
    Tão bom!

    Anónimo, que bom agora te saberes!

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