Naquela altura fazia uma semana que se enrolava com um macho, os últimos tempos fora entre enleio fêmeo. Tinha o apetite agora virado para a exploração das delícias masculinas. Ficara assim em standby as divas macias. Pois em nada era, ou seria, o momento para os homens sofrerem descontinuidade.
“O que tem contra os homens?” Perguntava o explorador a Rosa.
- Nada! Disse-lhe Rosa, e continuou - Não tenho palavra para isso, mesmo que tivesse algo contra ou a favor. Mas posso dar-lhe umas tantas metáforas para definir esse contra que diz coabitar em mim, tenho sim tudo a favor!
Maior certeza é certo tinha ela na actual sondagem, agora seria mais concisa e teria maior sucesso no que era descobrir a essência no ser homem. - Bom, - fez uma pausa e perseguiu - os homens são pedaços de lenha com destino a uma lareira ardente, mas eles há vários tipos e qualidades, uns mais fortes, robustos e de maior durabilidade, outros porém verdes e velozmente afogueáveis e outros ainda que são a pura das imitações e alterações, os ditos aglomerados, carregados de bostas sintéticas, colas e plásticas! Como não percebo nada de madeiras, e até há pouco tempo, toda a clara seria pinho, e a escura carvalho, lançava ao lume toda a lenha baralhada, naturais e alteradas, esperava pela queima, e retirava com a tenaz o sobrevivente, o “oliveira”, nunca o “figueira”, esse só com a pá, queima tão ágil como uma folha de papel escrita a amor, os alterados ficavam enrolados encarquilhados e fedentes encostados nas paredes da lareira.
Pensante Rosa, fita o mestre, afirma o pensamento e conclui; percebo que o homem que tenho em mim separa-me o trigo do joio, e isso só vai terminar quando for levada pela tristeza da desmotivação e vencida pelo cansaço de mais não valer a pena, assim por favor amásia a minha aura!
“O que tem contra os homens?” Perguntava o explorador a Rosa.
- Nada! Disse-lhe Rosa, e continuou - Não tenho palavra para isso, mesmo que tivesse algo contra ou a favor. Mas posso dar-lhe umas tantas metáforas para definir esse contra que diz coabitar em mim, tenho sim tudo a favor!
Maior certeza é certo tinha ela na actual sondagem, agora seria mais concisa e teria maior sucesso no que era descobrir a essência no ser homem. - Bom, - fez uma pausa e perseguiu - os homens são pedaços de lenha com destino a uma lareira ardente, mas eles há vários tipos e qualidades, uns mais fortes, robustos e de maior durabilidade, outros porém verdes e velozmente afogueáveis e outros ainda que são a pura das imitações e alterações, os ditos aglomerados, carregados de bostas sintéticas, colas e plásticas! Como não percebo nada de madeiras, e até há pouco tempo, toda a clara seria pinho, e a escura carvalho, lançava ao lume toda a lenha baralhada, naturais e alteradas, esperava pela queima, e retirava com a tenaz o sobrevivente, o “oliveira”, nunca o “figueira”, esse só com a pá, queima tão ágil como uma folha de papel escrita a amor, os alterados ficavam enrolados encarquilhados e fedentes encostados nas paredes da lareira.
Pensante Rosa, fita o mestre, afirma o pensamento e conclui; percebo que o homem que tenho em mim separa-me o trigo do joio, e isso só vai terminar quando for levada pela tristeza da desmotivação e vencida pelo cansaço de mais não valer a pena, assim por favor amásia a minha aura!
Que belíssimo texto!
ResponderEliminarDá gosto ler...
Beijos
Maravilhoso...
ResponderEliminarAMEI a comparação entre eles" e os troncos...o que eu me ri!
Boa Rosa!!!
Beijo-te suavemente,
gosto especialmente do carvalho ébano, mas também do pinho marfim. gostava de ver as duas madeiras entalhadas, o marfim afiado cravado no ébano, e vice-versa até não se perceber quem penetra quem. bem que gostava!
ResponderEliminarentendo perfeitamente a diferença entre as "divas macias" e os deuses ásperos. há que buscar o equilíbrio.
o que eu tenho estado a perder...
"os homens são pedaços de lenha com destino a uma lareira ardente"? Li e reli o texto, porque dá gosto ler e a tua prosa continua a seduzir-me, embora a minha mente tivesse ficado lá atrás, nas divas macias, porque nisso de madeiras e troncos continuo a ser muito esquisito nas lareiras onde costumo arder.
ResponderEliminargostei deste texto...
ResponderEliminarvou continuar a ler~
beijinhos
Bianca,
ResponderEliminarvolto aqui porque reli de novo o texto. A metáfora está de facto uma DELÍCIA! Nada como um bom tronco para nos fazer arder!
Há homens cujo toque nos faz simplesmente entrar em combustão!
Beijo,
Dou isto a ler à Maria ?
ResponderEliminarSe ela procura o meu madeiro equivalente e desata a rir-se à gargalhada fico com uma cabeça que ninguém me atura.
Enfim...
Vale-me que ela ainda não precise de acendalhas e que nem o material tenha bicho.
Impossível não pensar em certos casos que são (de certeza) tipo balsa.
Voooooosh já está. Liga o aquecedor se não quiseres morrer de frio (ou descontentamento, tanto faz).
(Pode-se sempre comprar uma estância de madeiras. Ao menos, varia-se...)
Excelente texto.
Ela vai adorar, de certeza.
A melhor comparação sem duvida que tenho lido nos ultimos tempos. Além de óptimo sentido de humor, um fantástico sentido de escrita.
ResponderEliminarOs meus parabéns.
Bjo charmoso.
Ps: Obrigado pelo comentário no meu blog, gosto muito de andamento e se for com companhia melhor. Gostas de andar depressa e bem também?
De facto lindo, gostei...a escrita ensina-nos outra forma de conhecermos a personalidade de quem escreve. Cada vez gosto mais de quem está a escrever estes textos.... abraço
ResponderEliminarZé das Cricas:
ResponderEliminarDá gosto te ver...
Beijos
Stargazer:
Maravilhosa tu...
E sim há homens bons de se amar!
Beijo suave
carpe vitam!:
“o que eu tenho estado a perder...” Querida Vitam, não estás a perder porque ganhaste em chegar!
Miguel:
Tu és homem que arde sem se ver!
Obrigada eu pelas tuas sempre colossais palavras!
Xi-coração
tiago:
gostei de te saber por aqui.
beijinhos
ParaMais:
Dá tudo a ler à Maria!
Tu não és madeiO portador de xilófago!
Mas existe muita balsa por aí ardil!
Obrigada por me continuares a ler.
Beijo quente.
MisterCharmoso:
Não só gosto de andar depressa, como tenho algum andamento!
Obrigada por tuas visitas a esta montanha
Beijo charmoso.
Anónimo das 17:51:
Bom é gostar no incógnito?.. Pois não sei, talvez! No entanto obrigada por gostares. Volta peno menos com um nome, olha “o incógnito”, parece-te bem?
Beijoka