Consciência é a voz da alma; as paixões são a voz do corpo.
...................................................Jean-Jacques Rousseau
Era dia invernoso em Portugal, e noite tórrida no Brasil.
Ao som da batucada, num bar rasante à praia, estávamos as três agarradas às refrescastes caipirinhas. Dançávamos, riamos e já falávamos portubrases, a cachaça era da boa, bem forte, e nós bem fracas para o poder daquele açucarado veneno. Mirávamos os presentes fazendo apostas tolas de que nacionalidade seria aquele ou aquela, estávamos sedentas de prazer fosse qual fosse, queríamos vingar os ex-relacionamentos falhados, decidíramos jura na comprar das passagens na agência de viagem, “Vamos para o lado quente do planeta, onde é verão, e é se queremos encontrar tesão!”
E mais um caipira e outra e outra e um sussurro ao ouvido chegou, “queres vir?”, agarrou-me a mão, "- ir?!" As amigas olharam e murmuraram-me um xauzinho, e lá fui arrastada por um Deus grego, mas ao virar o bar, Vulcano parou, olhou-me nos olhos e disse, “Sou Gay, estou com o meu namorado, que vai casar quando chegarmos a Lisboa, vens?" ……???!!! Fiquei obtusa, ignorava a lógica que teria aquela conversa, pensei, é gay, o outro vai casar, então será o quê? Ele continuou, quero estar com ele, saber como é nós dois com uma mulher. Continuei sem perceber, mas alheie e alinhei na aventura, o ardente dirigente não deixava escape para a chamada da razão, chamou sim um táxi, parámos num motel discreto, foi a minha primeira cama homossexual. Eles tão docemente femininos…
Ao som da batucada, num bar rasante à praia, estávamos as três agarradas às refrescastes caipirinhas. Dançávamos, riamos e já falávamos portubrases, a cachaça era da boa, bem forte, e nós bem fracas para o poder daquele açucarado veneno. Mirávamos os presentes fazendo apostas tolas de que nacionalidade seria aquele ou aquela, estávamos sedentas de prazer fosse qual fosse, queríamos vingar os ex-relacionamentos falhados, decidíramos jura na comprar das passagens na agência de viagem, “Vamos para o lado quente do planeta, onde é verão, e é se queremos encontrar tesão!”
E mais um caipira e outra e outra e um sussurro ao ouvido chegou, “queres vir?”, agarrou-me a mão, "- ir?!" As amigas olharam e murmuraram-me um xauzinho, e lá fui arrastada por um Deus grego, mas ao virar o bar, Vulcano parou, olhou-me nos olhos e disse, “Sou Gay, estou com o meu namorado, que vai casar quando chegarmos a Lisboa, vens?" ……???!!! Fiquei obtusa, ignorava a lógica que teria aquela conversa, pensei, é gay, o outro vai casar, então será o quê? Ele continuou, quero estar com ele, saber como é nós dois com uma mulher. Continuei sem perceber, mas alheie e alinhei na aventura, o ardente dirigente não deixava escape para a chamada da razão, chamou sim um táxi, parámos num motel discreto, foi a minha primeira cama homossexual. Eles tão docemente femininos…
oh... que delícia!
ResponderEliminarcreio que a alma também se apaixona e quando isso acontece, não fala, CANTA!
Oh, que coisa mais Linda,
ResponderEliminarmais cheia de Graça,
é ela Menina
que vem e que passa,
um doce balanço
a caminho do mar!
Que espetáculo!
Diz-se que a cama deles é uma delícia e quem experimenta não quer outra coisa.
Miss Cabra, para quando o consultório?
Beijos com sabor a Caipira,