Lembrar Miguel.
Miguel trocava sexo. Uma troca consciente por interesses não sentimentais, afectivos ou de prazer. Efectivamente dinheiro vivo não existia, era um cambio mascarado de necessidades correntes.
Miguel permutava a sua arte, numa prática sexual inata ao serviço encomendado de atenções calorosas. Ardoroso engano adorado. Nada se questionava, nada se considerava volátil, nem certo, nem triste nem muito menos aflijo num agudo travo acre.
Miguel era porta-estandarte do desejo ausente. Sem culpas, guiava os pecados do fingimento. Era no acaso de uma qualquer mulher extraviada, que ele enaltecia-lhes as vontades sôfregas de gemido, roubava-lhes os beijos sentidos e violava os espaços escondidos do templo dos amores passados.
- Faz-me um favor Miguel.
- Sim faço-te minha querida. Diz.
- Vai-me lá abaixo... - Não Miguel, valha-me Deus! Vai lá abaixo à mercearia da Augusta e pede-lhe para subir, ...é que hoje estou farta de homem!
Miguel nunca mais fora o mesmo, Miguel e do que dele se recordara.
de volta à boa forma? que bom...
ResponderEliminarE a Augusta?
ResponderEliminarBeijo no lombo :)
Meu querido Casanova, tranquilos olhos te lêem, não te tenho comentado é certo, mas farei até mais que isso, aguarda-me Muáh!
ResponderEliminarLagarto, Lagarto, onde andas tu agora? Já em terra firme? Nada sei de ti, porquê?
ResponderEliminarA Augusta vai sair quente, depois conto, prometo!
Beijoooo
Bianca mnha Querida,
ResponderEliminarTanto recado subliminar aqui...caramba! Só um cego é que não entende!
É bom ver-te de volta - pelo menos ao teu blog.
Beijo lusitanamente saudoso,
Minha Miss Star, um cego vê bem melhor que muitos olhos iluminados. Saudade...
ResponderEliminarBeijo-te